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Politica Brasil
Quarta - 23 de Novembro de 2005 às 09:34
Por: Téo Menezes

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O depoimento de ontem de Dilma Mota Cursino complicou ainda mais a situação do ex-presidente da Imprensa Oficial de Mato Grosso (Iomat), Cláudio Pires. Ela afirmou que, como diretora-financeira do órgão, desviou recursos sob ordem do então dirigente por ter medo de perder o emprego. Diante da situação, a defesa de Pires prometeu pedir a condenação do acusado, o que poderia aliviar a pena do cliente.

Os depoimentos de Dilma e Cláudio Pires tiveram início às 15h30 e duraram quase quatro horas. A ex-diretora foi a primeira a ser ouvida pela juíza Célia Regina Vidotti, da 5ª Vara Criminal de Cuiabá. Diferente da ex-diretora, Pires negou ter conhecimento das irregularidades.

Dilma também negou ter relacionamento amoroso com o ex-presidente da Iomat, mas não apresentou mais motivos para desviar recursos do Estado e quitar um apartamento em nome da ex-esposa de Pires, Wilza Calazans. Pires argumentou que pediu a Dilma para que efetuasse vários pagamentos pessoais porque não poderia contrair novas dívidas, já que tinha o nome na Serasa.

O advogado Waldir Caldas prometeu pedir a condenação do cliente porque Pires admitiu, em depoimento, ter sido negligente. A punição para peculato - apropriação de dinheiro público - é de 2 a 8 anos, multiplicado pelo tempo em que o administrador exerceu a função. "Como não houve dolo, seria peculato culposo. Para isso, a pena é mais branda mas só o juiz poderia dizer o quanto", explicou Caldas, que pediu oralmente a revogação da prisão preventiva de Pires, que está detido desde o dia 15. A juíza Célia Regina prometeu estudar o pedido. Dilma não quis falar com a imprensa. Ambos teriam desviado mais de R$ 150 mil. Pires também é investigado por suposto desvio de máquinas.





Fonte: A Gazeta

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