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Prefeito de Rondonópolis admite déficit e já estuda demissões
O prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PPS), cogita a possibilidade de demitir parte dos 3,7 mil servidores municipais para que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina gasto máximo no Executivo com funcionalismo em 54% da receita, não seja violada. Diante da crise econômica enfrentada pelo agronegócio, o município vem sofrendo queda de arrecadação desde maio, época em que chegou ao pico de R$ 13,8 milhões. Em outubro, houve a menor receita do ano: R$ 10,3 milhões. Nesse mês, só a folha salarial de R$ 6,5 milhões representou 63,1% das despesas.
"Se a arrecadação de novembro e dezembro não retomar um pouco, vamos ter que demitir. Não tenho como suportar e sou obrigado a reduzir esse gasto". Sachetti não sabe dizer quantos funcionários seriam cortados, mas garante que tentará reduzir ainda mais as despesas para evitar demissões. A expectativa é que primeiro sejam discutidos com os funcionários a possibilidade de redução de horas-extras ou acordo para redução de salários. O prefeito irá aguardar o resultado da arrecadação dos dois últimos meses do ano antes de optar pelo enxugamento. O caixa da prefeitura encerrará o ano com déficit entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões.
Sachetti reconhece que quando assumiu o cargo não imaginava que iria enfrentar tantos problemas de ordem econômica. Para tentar minimizar o impacto da crise no Executivo, determinou redução de gastos com telefone, energia e suspensão de todas as obras. "Perdemos toda a capacidade de investimentos. A situação está apertando mais ainda". As únicas obras em andamento na cidade são as firmadas através de convênios com União e governo estadual.
Somente para custeio, são necessários cerca de R$ 4,5 milhões. Somados com os gastos com folha, a despesa sobe para R$ 11 milhões, acima do arrecadado em outubro. O endividamento compromete R$ 2 milhões. "Precisamos de uns R$ 12,8 milhões só para manter a Prefeitura funcionando". Diz que o pagamento da folha do 13º salário já está comprometido.
"Se a arrecadação de novembro e dezembro não retomar um pouco, vamos ter que demitir. Não tenho como suportar e sou obrigado a reduzir esse gasto". Sachetti não sabe dizer quantos funcionários seriam cortados, mas garante que tentará reduzir ainda mais as despesas para evitar demissões. A expectativa é que primeiro sejam discutidos com os funcionários a possibilidade de redução de horas-extras ou acordo para redução de salários. O prefeito irá aguardar o resultado da arrecadação dos dois últimos meses do ano antes de optar pelo enxugamento. O caixa da prefeitura encerrará o ano com déficit entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões.
Sachetti reconhece que quando assumiu o cargo não imaginava que iria enfrentar tantos problemas de ordem econômica. Para tentar minimizar o impacto da crise no Executivo, determinou redução de gastos com telefone, energia e suspensão de todas as obras. "Perdemos toda a capacidade de investimentos. A situação está apertando mais ainda". As únicas obras em andamento na cidade são as firmadas através de convênios com União e governo estadual.
Somente para custeio, são necessários cerca de R$ 4,5 milhões. Somados com os gastos com folha, a despesa sobe para R$ 11 milhões, acima do arrecadado em outubro. O endividamento compromete R$ 2 milhões. "Precisamos de uns R$ 12,8 milhões só para manter a Prefeitura funcionando". Diz que o pagamento da folha do 13º salário já está comprometido.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334209/visualizar/
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