Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Quarta - 23 de Novembro de 2005 às 09:07

    Imprimir


"Não fiz caixa 2, nem cometi crime eleitoral, tributário ou penal. Tínhamos conhecimento que o dinheiro vinha do PT. Eu não conhecia nem sabia quem era Marcos Valério", declarou o deputado Pedro Corrêa, em depoimento ontem ao Conselho de Ética.

O parlamentar pepista acrescentou que também nunca havia ido ao Banco Rural. "A única relação que eu tenho com o Banco Rural são notas promissórias da compra de um pônei em Pernambuco", insistiu o presidente do PP.

Corrêa afirmou ainda que os R$ 700 mil recebidos pelo PP diante de acordo com o PT não foram contabilizados. Ele justificou a atitude alegando que o PT ficara de formalizar a operação.

Apesar de afirmar que recursos foram aceitos, Corrêa insistiu que jamais houve compra de deputados do PP para apoiar projetos do governo na Câmara. "Eu, inclusive, nem estava presente em situações polêmicas", avisou. "Não recebi vantagem indevida nem para mim nem para outros."

Mais rápido, pouco mais de uma hora de duração, o depoimento de Genu foi importante para que o assessor da liderança do PP confirmasse as declarações prestadas anteriormente à Polícia Federal (PF).

Ele reafirmou que foi quatro vezes ao Banco Rural pegar recursos - trouxe o dinheiro em apenas três ocasiões - que assinou os recibos mas nunca abriu os envelopes para confirmar o que havia dentro.

Os R$ 700 mil, relatou Genu, foram entregues no PP nas mãos do ex-contador do partido, Pedro Barbosa, já falecido, em duas ocasiões. Na terceira vez, disse o assessor parlamentar, a quantia foi recebida pelo advogado Valmir Crepaldi.

Corrêa enfatizou que a direção do partido tinha conhecimento que João Cláudio Genu fora encarregado de buscar recursos para pagar dívidas da sigla em 2003. Genu, segundo Corrêa, foi orientado pelo líder da agremiação na Câmara, José Janene (PP-PR).





Fonte: Agência Estado

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334210/visualizar/