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Politica Brasil
Quarta - 23 de Novembro de 2005 às 09:05
Por: Marcos Lemos

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Pressionado pelas críticas em função das composições partidárias às próximas eleições, o governador Blairo Maggi (PPS) pretende contestar os adversários com números comparativos deste período que está à frente do Executivo em relação a gestões passadas. Ele alega que as conversas mais incisivas com dirigentes partidários ainda não ocorreram devido às regras eleitorais para 2006 não estarem definidas.

“Essa eleição vai ser um comparativo de números e realizações. Vou fazer questão de ter comigo para ser colocado para toda população o que fizemos e o que não pudemos fazer, pois vamos comparar nossa administração com a passada”, disse Maggi.

O chefe do Executivo fez referência a números que, segundo ele, mostram que o Estado melhorou em sua gestão, com 1.700 quilômetros de novas rodovias pavimentadas, mais de mil pontes, quase 100 escolas novas e outras 400 recuperadas, novos hospitais e ginásios de esportes, entre outros. “No final deste primeiro governo, faltarão entre 20 e 50 escolas para serem recuperadas de um total de 650, esse restante vai ser mais importante na campanha do que todas as outras, que nós recebemos sucateadas e tivemos que recuperar”, comparou o chefe do Executivo.

Para ele, a população vai ter que saber e conhecer a realidade dos números de Mato Grosso. “Nossa proposta é de um governo transparente, realizador e honesto e isto nós estamos fazendo, pois o comparativo vai acontecer nas eleições do próximo ano e aí as coisas serão colocadas às claras”, avisou.

Para exemplificar, Maggi citou o Ipemat. “Quando assumi, o Ipemat consumia e sumia com R$ 11 milhões; hoje, extinto e criado o MT Saúde, o custo gira em torno de R$ 1,2 milhão e atende 40 mil beneficiários. Não é uma excelência, ainda temos problemas, mas vamos conseguir corrigi-los”, acredita.

Blairo Maggi frisou estar pronto para ter sua gestão avaliada pelos erros e pelos acertos e assegurou que não seria irresponsável de propor medidas eleitoreiras como a redução de impostos que inviabilizariam as finanças públicas. “Reconheço e estou pronto para assumir o ônus por ter proposto a redução de imposto que é impossível de acontecer no atual momento”, afirmou ele.

Para o gestor, o diferencial é que a população sabe que os recursos públicos são todos destinados a garantir casa própria, estradas, escolas, hospitais, capacitação profissional, entre outros benefícios.





Fonte: Diário de Cuiabá

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