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Genu complica situação de Henry
Os depoimentos ontem no Conselho de Ética do presidente do PP, deputado Pedro Corrêa (PE), e do assessor da liderança do partido na Câmara, José Cláudio Genu, agravaram a situação dos parlamentares da sigla que respondem a processo por quebra de decoro parlamentar por suposto envolvimento no escândalo do "mensalão". O caso mais grave é do deputado mato-grossense Pedro Henry, que foi desmentido por Corrêa e Genu.
Henry tem dito reiteradas vezes que desconhecia o fornecimento de recursos do PT para o PP, o que voltou a mencionar durante todo o dia. Mas ao falar ao Conselho por mais de três horas ontem, Corrêa afirmou que toda a direção partidária, incluindo ele, Henry e José Janene (PR), líder do PP na Câmara, sabia que diante das dificuldades orçamentárias da sigla recursos financeiros oferecidos pelo PT foram aceitos.
"A situação dos três se complicou muito. O Pedro Corrêa falou claramente que o Janene, na condição de líder, informou todo mundo", afirmou o deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP), relator do processo contra Pedro Henry.
Outro episódio que agravou a situação dos parlamentares do PP foi o envio de carta assinada por Corrêa na condição de presidente do partido, ao Conselho de Ética, na qual confirma que em três ocasiões Genu foi realmente buscar recursos nas agências do Banco Rural, em Brasília, e assinou os respectivos recibos, atendendo assim solicitação do PT "na implementação dos auxílios financeiros negociados com aquele partido e o Partido Progressista".
Os valores, escreve Corrêa na carta -um total de R$ 700 mil -, foram deixados na sede do PP, no 17º andar do Anexo I do Senado Federal. "Trata-se de uma confissão de culpa", classificou Fantazzini.
Corrêa disse que os recursos recebidos pelo PP do PT não foram para o partido, mas sim utilizados para pagar os honorários de Paulo Goyaz, advogado do também deputado Ronivon Santiago (AC).
Henry tem dito reiteradas vezes que desconhecia o fornecimento de recursos do PT para o PP, o que voltou a mencionar durante todo o dia. Mas ao falar ao Conselho por mais de três horas ontem, Corrêa afirmou que toda a direção partidária, incluindo ele, Henry e José Janene (PR), líder do PP na Câmara, sabia que diante das dificuldades orçamentárias da sigla recursos financeiros oferecidos pelo PT foram aceitos.
"A situação dos três se complicou muito. O Pedro Corrêa falou claramente que o Janene, na condição de líder, informou todo mundo", afirmou o deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP), relator do processo contra Pedro Henry.
Outro episódio que agravou a situação dos parlamentares do PP foi o envio de carta assinada por Corrêa na condição de presidente do partido, ao Conselho de Ética, na qual confirma que em três ocasiões Genu foi realmente buscar recursos nas agências do Banco Rural, em Brasília, e assinou os respectivos recibos, atendendo assim solicitação do PT "na implementação dos auxílios financeiros negociados com aquele partido e o Partido Progressista".
Os valores, escreve Corrêa na carta -um total de R$ 700 mil -, foram deixados na sede do PP, no 17º andar do Anexo I do Senado Federal. "Trata-se de uma confissão de culpa", classificou Fantazzini.
Corrêa disse que os recursos recebidos pelo PP do PT não foram para o partido, mas sim utilizados para pagar os honorários de Paulo Goyaz, advogado do também deputado Ronivon Santiago (AC).
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334224/visualizar/
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