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Relator cita provas testemunhais
O deputado Orlando Fantazzini, relator do processo que pode resultar na cassação de Pedro Henry, afirma que levará em consideração provas testemunhais para definir seu voto no processo de investigação do parlamentar mato-grossense. Advogado, destaca que em todos os procedimentos há provas materiais, periciais e testemunhais. "Vou levar em consideração provas testemunhais".
Por enquanto, formalmente, pesa contra Henry apenas a acusação feita pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). Ele acusa o progressista, sem provas, de ser um dos operadores do "mensalão". Demonstrando que o processo de Henry não é tão simples como o parlamentar tem colocado publicamente, Fantazzini lembra que contra o deputado José Dirceu (PT-SP) também pesavam apenas as palavras de Jefferson e dos demais depoentes. E nem por isso o relator do processo do petista, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), deixou de votar pela cassação do ex-ministro. "Zé Dirceu também foi só a palavra. Acho que é mesma coisa um e de outro. Zé Dirceu falava a mesma coisa, que era só a palavra de Jefferson. Mas vamos ver no decorrer da instrução".
Conforme Fantazzini, é evidente que Henry sempre colocará para a opinião pública que seu caso é simples e que não há provas contra ele. "Se fosse eu, também falaria que era simples. É óbvio". Contudo, o parlamentar prefere não fazer avaliações sobre a gravidade do caso antes de ouvir os depoimentos. Além disso, não revela o teor das perguntas que irá fazer aos dois depoentes. "Corrêa era do PP. Ele tem que esclarecer para nós um monte de coisas, tudo que for relativo ao processo. E Genu tem que clarear tudo aquilo que andou falando por aí". O relator não soube dizer se o processo será concluído neste ano. Tudo depende da presença das testemunhas. Fantazzini determinou a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de Pedro Henry. (LTS)
Por enquanto, formalmente, pesa contra Henry apenas a acusação feita pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). Ele acusa o progressista, sem provas, de ser um dos operadores do "mensalão". Demonstrando que o processo de Henry não é tão simples como o parlamentar tem colocado publicamente, Fantazzini lembra que contra o deputado José Dirceu (PT-SP) também pesavam apenas as palavras de Jefferson e dos demais depoentes. E nem por isso o relator do processo do petista, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), deixou de votar pela cassação do ex-ministro. "Zé Dirceu também foi só a palavra. Acho que é mesma coisa um e de outro. Zé Dirceu falava a mesma coisa, que era só a palavra de Jefferson. Mas vamos ver no decorrer da instrução".
Conforme Fantazzini, é evidente que Henry sempre colocará para a opinião pública que seu caso é simples e que não há provas contra ele. "Se fosse eu, também falaria que era simples. É óbvio". Contudo, o parlamentar prefere não fazer avaliações sobre a gravidade do caso antes de ouvir os depoimentos. Além disso, não revela o teor das perguntas que irá fazer aos dois depoentes. "Corrêa era do PP. Ele tem que esclarecer para nós um monte de coisas, tudo que for relativo ao processo. E Genu tem que clarear tudo aquilo que andou falando por aí". O relator não soube dizer se o processo será concluído neste ano. Tudo depende da presença das testemunhas. Fantazzini determinou a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de Pedro Henry. (LTS)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334533/visualizar/
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