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Gilberto Câmara será o novo diretor do Inpe
São Paulo - O engenheiro Gilberto Câmara será o novo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A escolha deve ser anunciada nesta terça-feira pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, cinco dias depois de ele ter recebido a lista tríplice de finalistas elaborada por um comitê de seleção. Pesquisador experiente na área espacial, Câmara é formado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com mestrado e doutorado em Computação pelo próprio Inpe. Está no instituto há 25 anos e é coordenador-geral de Observação da Terra (OBT) desde 2001.
Procurado pela reportagem, Câmara preferiu não dar entrevista antes da nomeação oficial para o cargo. A direção interina do instituto, em São José dos Campos, no interior paulista, é ocupada há seis meses por Leonel Perondi, após a saída adiantada do físico Luiz Carlos Moura Miranda, em maio.
Em seu plano de trabalho, entregue ao comitê de busca, Câmara destaca a qualidade da produção científica e tecnológica do instituto. "Todas as áreas do Inpe possuem em seu DNA o gene da excelência", diz. Ressalta também a capacidade de mobilização interna para projetos de grande porte, como o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).
"No Brasil, muitos grupos acadêmicos seguem o princípio da excelência e várias instituições públicas têm a capacidade de mobilização", diz. "No entanto, a combinação de excelência com mobilização é extremamente difícil de encontrar no Brasil e torna o Inpe singular no contexto nacional."
O plano traz um resumo de dez compromissos para o novo diretor. "O grande foco do programa espacial brasileiro deve ser a área de Observação da Terra, onde o Brasil tem demanda definida e necessidades de longo prazo", diz Câmara. O setor é responsável, por exemplo, pelo programa de satélites CBERS e pelo novo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), usado no monitoramento da Amazônia.
Procurado pela reportagem, Câmara preferiu não dar entrevista antes da nomeação oficial para o cargo. A direção interina do instituto, em São José dos Campos, no interior paulista, é ocupada há seis meses por Leonel Perondi, após a saída adiantada do físico Luiz Carlos Moura Miranda, em maio.
Em seu plano de trabalho, entregue ao comitê de busca, Câmara destaca a qualidade da produção científica e tecnológica do instituto. "Todas as áreas do Inpe possuem em seu DNA o gene da excelência", diz. Ressalta também a capacidade de mobilização interna para projetos de grande porte, como o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).
"No Brasil, muitos grupos acadêmicos seguem o princípio da excelência e várias instituições públicas têm a capacidade de mobilização", diz. "No entanto, a combinação de excelência com mobilização é extremamente difícil de encontrar no Brasil e torna o Inpe singular no contexto nacional."
O plano traz um resumo de dez compromissos para o novo diretor. "O grande foco do programa espacial brasileiro deve ser a área de Observação da Terra, onde o Brasil tem demanda definida e necessidades de longo prazo", diz Câmara. O setor é responsável, por exemplo, pelo programa de satélites CBERS e pelo novo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), usado no monitoramento da Amazônia.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334539/visualizar/
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