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Brasil e Unicef criticam política dos EUA contra a aids
Brasília - Autoridades brasileiras e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na América Latina e o Caribe criticaram a política dos Estados Unidos de prevenção contra a aids, que incentiva a abstinência sexual entre os jovens.
O diretor do Programa Nacional de HIV/aids do Ministério da Saúde do Brasil, Pedro Chequer, afirmou que a visão americana do combate à doença "representa uma ameaça ao controle da epidemia, porque tira o foco efetivo da prática operacional que deve ser implementada".
Para Chequer, o estímulo à abstinência sexual nos EUA não se deve a uma pressão religiosa, mas a uma política do governo do presidente George W. Bush.
Chequer concluiu que a estratégia de prevenção baseada na abstinência está "condenada ao fracasso".
Por sua vez, o diretor do Unicef na América Latina e o Caribe, Nils Kastberg, expressou que a proposta americana é insuficiente para conter o avanço da aids.
"É muito claro que só falando de abstinência não vamos conter a doença", sustentou.
Kastberg e Chequer apresentaram seus pontos de vista na segunda-feira, em Brasília, por ocasião da apresentação do relatório mundial sobre a situação da doença, elaborado pelo Programa das Nações Unidas contra a aids (Unaids) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo este estudo, já são 1,8 milhão os latino-americanos com aids, e deles, 200.000 se infectaram em 2005.
Conseqüências negativas - Em entrevista coletiva, Kastberg criticou as conseqüências negativas da proposta americana ao lembrar que "na América Central e em parte do Caribe muitos recursos de prevenção estão sendo destinados a programas que somente podem ser financiados se focarem exclusivamente a abstinência".
"Isso nos parece absolutamente horrendo", manifestou Kastberg ao destacar a necessidade de se investir mais em programas de informação à população sobre os riscos da aids.
Chequer assegurou que a estratégia mais efetiva para evitar o contágio através do sexo é investir na distribuição de preservativos.
"Em relação à transmissão sexual, o Brasil tem uma política de acesso ao preservativo como base da política de prevenção", especificou, acrescentando que o governo brasileiro pretende adquirir um bilhão de preservativos em 2006.
O Ministério da Saúde distribuiu gratuitamente este ano 300 milhões de preservativos.
O diretor do Programa Nacional de HIV/aids do Ministério da Saúde do Brasil, Pedro Chequer, afirmou que a visão americana do combate à doença "representa uma ameaça ao controle da epidemia, porque tira o foco efetivo da prática operacional que deve ser implementada".
Para Chequer, o estímulo à abstinência sexual nos EUA não se deve a uma pressão religiosa, mas a uma política do governo do presidente George W. Bush.
Chequer concluiu que a estratégia de prevenção baseada na abstinência está "condenada ao fracasso".
Por sua vez, o diretor do Unicef na América Latina e o Caribe, Nils Kastberg, expressou que a proposta americana é insuficiente para conter o avanço da aids.
"É muito claro que só falando de abstinência não vamos conter a doença", sustentou.
Kastberg e Chequer apresentaram seus pontos de vista na segunda-feira, em Brasília, por ocasião da apresentação do relatório mundial sobre a situação da doença, elaborado pelo Programa das Nações Unidas contra a aids (Unaids) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo este estudo, já são 1,8 milhão os latino-americanos com aids, e deles, 200.000 se infectaram em 2005.
Conseqüências negativas - Em entrevista coletiva, Kastberg criticou as conseqüências negativas da proposta americana ao lembrar que "na América Central e em parte do Caribe muitos recursos de prevenção estão sendo destinados a programas que somente podem ser financiados se focarem exclusivamente a abstinência".
"Isso nos parece absolutamente horrendo", manifestou Kastberg ao destacar a necessidade de se investir mais em programas de informação à população sobre os riscos da aids.
Chequer assegurou que a estratégia mais efetiva para evitar o contágio através do sexo é investir na distribuição de preservativos.
"Em relação à transmissão sexual, o Brasil tem uma política de acesso ao preservativo como base da política de prevenção", especificou, acrescentando que o governo brasileiro pretende adquirir um bilhão de preservativos em 2006.
O Ministério da Saúde distribuiu gratuitamente este ano 300 milhões de preservativos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334568/visualizar/
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