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Conselho de Ética ouve as primeiras testemunhas no processo contra Henry
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados ouve amanhã, a partir das 10h (horário de Brasília), os primeiros depoimentos no processo que investiga o suposto envolvimento do mato-grossense Pedro Henry (PP) no mensalão. A oitiva de estréia arrolada pelo relator Orlando Fantazzini (PSOL-SP) é a do deputado Pedro Corrêa (PP-PE).
Além de Corrêa, o Conselho ouve também amanhã o ex-assessor da liderança do PP na Câmara, João Cláudio Genu. Este segundo depoimento ocorre a partir das 15h. Pedro Corrêa também é investigado como suposto beneficiário do pagamento de propina a parlamentares da base ligada ao presidente Lula.
João Cláudio Genu, por outro lado, afirmou em depoimento à Polícia Federal que cumpria ordens da direção do PP, então sob comando de Henry, para efetuar saques de mais de R$ 4,1 milhões nas contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O publicitário e lobista é acusado de operar o mensalão juntamente com o ex-tesoureiro nacional do PT, Delúbio Soares.
Além das oitivas de Genu e Pedro Corrêa, deve ser ouvido ainda pelo Conselho o deputado José Janene (PP-PR). O relator Orlando Fantazzini já determinou a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de Henry, acusado de envolvimento e operacionalização do mensalão. A acusação partiu do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
Pedro Henry nega quebra de decoro. Afirma que a perda do seu mandato pode abrir jurisprudência para cassação injusta de outros parlamentares. Ressalta ainda que o relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão lhe servem como fundamento para defesa. A acusação de Roberto Jefferson (PTB-RJ) não contou com nenhuma prova documental.
Além de Corrêa, o Conselho ouve também amanhã o ex-assessor da liderança do PP na Câmara, João Cláudio Genu. Este segundo depoimento ocorre a partir das 15h. Pedro Corrêa também é investigado como suposto beneficiário do pagamento de propina a parlamentares da base ligada ao presidente Lula.
João Cláudio Genu, por outro lado, afirmou em depoimento à Polícia Federal que cumpria ordens da direção do PP, então sob comando de Henry, para efetuar saques de mais de R$ 4,1 milhões nas contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O publicitário e lobista é acusado de operar o mensalão juntamente com o ex-tesoureiro nacional do PT, Delúbio Soares.
Além das oitivas de Genu e Pedro Corrêa, deve ser ouvido ainda pelo Conselho o deputado José Janene (PP-PR). O relator Orlando Fantazzini já determinou a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de Henry, acusado de envolvimento e operacionalização do mensalão. A acusação partiu do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
Pedro Henry nega quebra de decoro. Afirma que a perda do seu mandato pode abrir jurisprudência para cassação injusta de outros parlamentares. Ressalta ainda que o relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão lhe servem como fundamento para defesa. A acusação de Roberto Jefferson (PTB-RJ) não contou com nenhuma prova documental.
Fonte:
Do MidiaNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334691/visualizar/
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