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Hu e Bush se comprometem a estimular cooperação bilateral
O presidente da China, Hu Jintao, prometeu hoje a seu homólogo dos Estados Unidos, George W. Bush, medidas para superar as diferenças comerciais em uma reunião feita neste domingo em Pequim ante a demanda americana por maiores liberdades.
Ambos os líderes mantiveram um encontro de duas horas no Grande Palácio do Povo e, posteriormente, compareceram ante a imprensa para fazer uma declaração.
O presidente da China prometeu medidas para resolver os litígios comerciais com os EUA e afirmou que ambos os países buscam resultados de benefícios mútuos e de cooperação, algo que denominou, como faz habitualmente, de "win-win" (ambos ganham).
No entanto, não houve nenhum anúncio concreto sobre uma maior valorização do iuane (moeda chinesa), que Washington reivindica por atribuir a seu baixo valor uma vantagem competitiva injusta que aumenta o déficit comercial em sua relação bilateral.
Hu afirmou que a China "continuará impulsionando o mecanismo de reforma da taxa de câmbio" e assegurou que seu país promoverá a proteção dos direitos de propriedade intelectual.
O governante chinês declarou que "ambos expressam desejos de unir as mãos para gradualmente reduzir o déficit e expandir o comércio, solucionando os atritos que forem surgindo através de consultas".
Tanto Hu como Bush identificaram como áreas para impulsionar a cooperação a luta contra o terrorismo, a prevenção e controle da gripe aviária, a desnuclearização da península coreana, em cujo diálogo multilateral a China desempenha um importante papel mediador, que Bush agradeceu publicamente.
O presidente americano convidou Hu a visitar Washington, e o líder chinês respondeu imediatamente aceitando o convite, para depois anunciar que irá aos EUA no início de 2006.
Segundo Hu, o encontro foi "amistoso e sincero" e permitiu que eles trocassem pontos de vista sobre as relações bilaterais e os principais assuntos regionais e internacionais.
"Ambos estão contentes por ver o bom desenvolvimento das relações bilaterais nos últimos tempos e achamos que o caminho é continuar desenvolvendo-as de maneira sustentável porque também responde às aspirações de ambos os povos", afirmou Hu.
Bush acrescentou que "as relações bilaterais entre EUA e China são muito importantes e que esta viagem, a terceiro desde 2001, as fortalecerá".
No começo da manhã, o casal Bush foi a uma cerimônia religiosa na igreja de Gangwashi no centro de Pequim, onde uniram suas orações e cantos aos de cerca de 700 pessoas, majoritariamente chinesas.
Ao chegar à igreja, a mesma visitada pela secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, em março, Bush se transformou hoje no terceiro presidente a fazer isso, seguindo seu pai, então presidente, em 1989, e Bill Clinton em 1998.
(Segundo as estatísticas da Administração Estatal de Assuntos Religiosos, na China há 16 milhões de cristãos e 50.000 lugares do culto cristão).
O presidente do Conselho Cristão de Pequim, Yu Xinli, e o pastor du Fengying ofereceram ao casal Bush uma Bíblia bilíngüe em chinês e inglês.
No Japão, antes de ir à cúpula da Apec (Fórum de Cooperação do Ásia Pacífica) em Pusan (Coréia do Sul), escalas prévias a sua chegada à China, o presidente americano tinha reivindicado das autoridades chinesas maior liberdade política e religiosa e permissão para haver mais traduções da Bíblia.
Hoje, na declaração feita ante a imprensa depois de sua reunião com Hu, Bush reiterou que "a liberdade social, política e religiosa na China é importante".
Sobre à desnuclearização da península coreana, Bush ressaltou o compromisso de Pyongyang conseguido na quarta rodada do diálogo multilateral em Pequim para abandonar seus programas nucleares, questão na qual os EUA e a China coincidem ao buscar o desarmamento nuclear da Coréia do Norte com uma península estável e em paz.
O presidente americano reconheceu a importância do petróleo para o crescimento econômico chinês, por isso considerou necessário compartilhar tecnologia nos próximos anos para reduzir a dependência do petróleo.
"Estimulamos a China a continuar sua histórica reforma rumo a maiores liberdades", destacou Bush ante a imprensa, depois de Hu afirmar que a China está comprometida em continuar com a "democratização com suas condições nacionais e de acordo com os desejos do povo chinês", aumentando o nível dos direitos humanos.
Um acordo comercial concreto foi anunciado hoje com a decisão chinesa de comprar 70 aviões Boeing B737-700/800 e o compromisso da Corporação China de Importação e Exportação de Provisões de Aviação de assinar em breve a aquisição de outros 80 B737.
Ambos os líderes mantiveram um encontro de duas horas no Grande Palácio do Povo e, posteriormente, compareceram ante a imprensa para fazer uma declaração.
O presidente da China prometeu medidas para resolver os litígios comerciais com os EUA e afirmou que ambos os países buscam resultados de benefícios mútuos e de cooperação, algo que denominou, como faz habitualmente, de "win-win" (ambos ganham).
No entanto, não houve nenhum anúncio concreto sobre uma maior valorização do iuane (moeda chinesa), que Washington reivindica por atribuir a seu baixo valor uma vantagem competitiva injusta que aumenta o déficit comercial em sua relação bilateral.
Hu afirmou que a China "continuará impulsionando o mecanismo de reforma da taxa de câmbio" e assegurou que seu país promoverá a proteção dos direitos de propriedade intelectual.
O governante chinês declarou que "ambos expressam desejos de unir as mãos para gradualmente reduzir o déficit e expandir o comércio, solucionando os atritos que forem surgindo através de consultas".
Tanto Hu como Bush identificaram como áreas para impulsionar a cooperação a luta contra o terrorismo, a prevenção e controle da gripe aviária, a desnuclearização da península coreana, em cujo diálogo multilateral a China desempenha um importante papel mediador, que Bush agradeceu publicamente.
O presidente americano convidou Hu a visitar Washington, e o líder chinês respondeu imediatamente aceitando o convite, para depois anunciar que irá aos EUA no início de 2006.
Segundo Hu, o encontro foi "amistoso e sincero" e permitiu que eles trocassem pontos de vista sobre as relações bilaterais e os principais assuntos regionais e internacionais.
"Ambos estão contentes por ver o bom desenvolvimento das relações bilaterais nos últimos tempos e achamos que o caminho é continuar desenvolvendo-as de maneira sustentável porque também responde às aspirações de ambos os povos", afirmou Hu.
Bush acrescentou que "as relações bilaterais entre EUA e China são muito importantes e que esta viagem, a terceiro desde 2001, as fortalecerá".
No começo da manhã, o casal Bush foi a uma cerimônia religiosa na igreja de Gangwashi no centro de Pequim, onde uniram suas orações e cantos aos de cerca de 700 pessoas, majoritariamente chinesas.
Ao chegar à igreja, a mesma visitada pela secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, em março, Bush se transformou hoje no terceiro presidente a fazer isso, seguindo seu pai, então presidente, em 1989, e Bill Clinton em 1998.
(Segundo as estatísticas da Administração Estatal de Assuntos Religiosos, na China há 16 milhões de cristãos e 50.000 lugares do culto cristão).
O presidente do Conselho Cristão de Pequim, Yu Xinli, e o pastor du Fengying ofereceram ao casal Bush uma Bíblia bilíngüe em chinês e inglês.
No Japão, antes de ir à cúpula da Apec (Fórum de Cooperação do Ásia Pacífica) em Pusan (Coréia do Sul), escalas prévias a sua chegada à China, o presidente americano tinha reivindicado das autoridades chinesas maior liberdade política e religiosa e permissão para haver mais traduções da Bíblia.
Hoje, na declaração feita ante a imprensa depois de sua reunião com Hu, Bush reiterou que "a liberdade social, política e religiosa na China é importante".
Sobre à desnuclearização da península coreana, Bush ressaltou o compromisso de Pyongyang conseguido na quarta rodada do diálogo multilateral em Pequim para abandonar seus programas nucleares, questão na qual os EUA e a China coincidem ao buscar o desarmamento nuclear da Coréia do Norte com uma península estável e em paz.
O presidente americano reconheceu a importância do petróleo para o crescimento econômico chinês, por isso considerou necessário compartilhar tecnologia nos próximos anos para reduzir a dependência do petróleo.
"Estimulamos a China a continuar sua histórica reforma rumo a maiores liberdades", destacou Bush ante a imprensa, depois de Hu afirmar que a China está comprometida em continuar com a "democratização com suas condições nacionais e de acordo com os desejos do povo chinês", aumentando o nível dos direitos humanos.
Um acordo comercial concreto foi anunciado hoje com a decisão chinesa de comprar 70 aviões Boeing B737-700/800 e o compromisso da Corporação China de Importação e Exportação de Provisões de Aviação de assinar em breve a aquisição de outros 80 B737.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334864/visualizar/
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