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Senador do PMDB é acusado de corrupção
O senador Ney Suassuna (PB), líder do PMDB no Senado, é acusado de participar de um suposto "esquema de corrupção" para favorecer uma empresa privada. Segundo reportagem publicada na edição de domingo da Folha de S.Paulo, Ministério Público (MP) entregou ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, relatório reservado pedindo abertura de ação penal contra Suassuna.
A Embrasc, com sede em Santos (SP), teria pagado "pedágio" a Suassuna em troca de contrato firmado com a Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) em janeiro de 2000. A firma é especializada em saneamento fiscal, ou seja, ajuda empresas a resolverem dívidas tributárias.
De acordo com depoimento de uma ex-diretora da Embrasc, a firma recebeu R$ 29,8 milhões da Cedae, correspondente a 12% do montante economizado pela estatal em tributos. Parte dessa comissão teria sido desviada para um grupo de pessoas ligadas ao senador Suassuna, afirmou a ex-diretora da Embrasc, Norma Boff, ao MP.
"Os valores repassados pela Embrasc para o senador Ney Suassuna eram justificados na contabilidade da empresa por intermédio de fictícias aquisições de ouro e emissão de notas frias", diz o relatório que pede a abertura de ação penal.
Por ser parlamentar, Suassuna só pode ser processado no Supremo Tribunal Federal. Cabe ao procurador-geral, portanto, formular a denúncia, caso seja convencido pelos argumentos do relatório do MP, escrito por dois procuradores: José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho.
Em resposta à acusação, Ney Suassuna negou a existência de favorecimento. Segundo o senador, a ex-diretora da Embrasc é uma pessoa "desqualificada". Suassuna se disse também "perseguido" pela procuradora Raquel Branquinho, redatora da ação.
Suassuna afirmou também à Folha que irá ao Ministério Público espontaneamente para "desmontar a farsa". A investigação começou em novembro de 2003, instaurada originalmente na Procuradoria da República em Santos.
A Embrasc, com sede em Santos (SP), teria pagado "pedágio" a Suassuna em troca de contrato firmado com a Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) em janeiro de 2000. A firma é especializada em saneamento fiscal, ou seja, ajuda empresas a resolverem dívidas tributárias.
De acordo com depoimento de uma ex-diretora da Embrasc, a firma recebeu R$ 29,8 milhões da Cedae, correspondente a 12% do montante economizado pela estatal em tributos. Parte dessa comissão teria sido desviada para um grupo de pessoas ligadas ao senador Suassuna, afirmou a ex-diretora da Embrasc, Norma Boff, ao MP.
"Os valores repassados pela Embrasc para o senador Ney Suassuna eram justificados na contabilidade da empresa por intermédio de fictícias aquisições de ouro e emissão de notas frias", diz o relatório que pede a abertura de ação penal.
Por ser parlamentar, Suassuna só pode ser processado no Supremo Tribunal Federal. Cabe ao procurador-geral, portanto, formular a denúncia, caso seja convencido pelos argumentos do relatório do MP, escrito por dois procuradores: José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho.
Em resposta à acusação, Ney Suassuna negou a existência de favorecimento. Segundo o senador, a ex-diretora da Embrasc é uma pessoa "desqualificada". Suassuna se disse também "perseguido" pela procuradora Raquel Branquinho, redatora da ação.
Suassuna afirmou também à Folha que irá ao Ministério Público espontaneamente para "desmontar a farsa". A investigação começou em novembro de 2003, instaurada originalmente na Procuradoria da República em Santos.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334878/visualizar/
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