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CRC quer repreender contador
O Conselho Regional de Contabilidade (CRC/MT) anunciou ontem que deve "intimar" para exigir explicações do contador responsável pela prestação de contas do petista Alexandre Cesar, que está sob investigação da Polícia Federal por indícios de caixa 2. A primeira providência do Conselho é checar se, de fato, o trabalho foi feito por profissional da área.
Ironei Márcio Santana, que preside o CRC, disse que já solicitou que o setor de fiscalização oficie o Tribunal Regional Eleitoral para saber quem foi o responsável pela prestação de contas da campanha petista. A intenção é mostrar à Justiça Eleitoral que o processo de análise das contas é frágil e que a desobrigação da existência de um contador nas campanha torna a situação pior.
Segundo ele, "tudo pode acontecer quando um procedimento contábil não é realizado por alguém da área, que não conhece as formalidades". Luta pela obrigatoriedade da atuação de contador nas campanhas.
O presidente do CRC já entregou ao TRE um estudo demonstrando problemas de prestações de contas de campanhas e possíveis soluções para melhorar a fiscalização. Agora, Ironei colocará o Conselho à disposição do TRE e da PF para auxiliar nas investigações sobre a campanha petista de 2004.
Ironei não quis avaliar se houve mesmo uso de caixa 2 na campanha de Alexandre à Prefeitura de Cuiabá. "Como não é obrigatório o contador, nem posso chamar isso de contabilidade paralela. Se não foi feito por contador, não é erro contábil como chegaram a declarar".
A campanha deixou um rombo de R$ 4,4 milhões. Desse total, R$ 964 mil estão declarados oficialmente à Justiça Eleitoral, o que revela indícios de caixa 2. Outros R$ 3,5 milhões são dívidas não contabilizadas e a maior parte está sendo cobrada judicialmente. Alexandre admite o débito, mas alega ter havido um confusão financeira, unindo despesas do interior e da Capital como fossem uma só.
Ironei Márcio Santana, que preside o CRC, disse que já solicitou que o setor de fiscalização oficie o Tribunal Regional Eleitoral para saber quem foi o responsável pela prestação de contas da campanha petista. A intenção é mostrar à Justiça Eleitoral que o processo de análise das contas é frágil e que a desobrigação da existência de um contador nas campanha torna a situação pior.
Segundo ele, "tudo pode acontecer quando um procedimento contábil não é realizado por alguém da área, que não conhece as formalidades". Luta pela obrigatoriedade da atuação de contador nas campanhas.
O presidente do CRC já entregou ao TRE um estudo demonstrando problemas de prestações de contas de campanhas e possíveis soluções para melhorar a fiscalização. Agora, Ironei colocará o Conselho à disposição do TRE e da PF para auxiliar nas investigações sobre a campanha petista de 2004.
Ironei não quis avaliar se houve mesmo uso de caixa 2 na campanha de Alexandre à Prefeitura de Cuiabá. "Como não é obrigatório o contador, nem posso chamar isso de contabilidade paralela. Se não foi feito por contador, não é erro contábil como chegaram a declarar".
A campanha deixou um rombo de R$ 4,4 milhões. Desse total, R$ 964 mil estão declarados oficialmente à Justiça Eleitoral, o que revela indícios de caixa 2. Outros R$ 3,5 milhões são dívidas não contabilizadas e a maior parte está sendo cobrada judicialmente. Alexandre admite o débito, mas alega ter havido um confusão financeira, unindo despesas do interior e da Capital como fossem uma só.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335142/visualizar/
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