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Ministra do Meio Ambiente envia parecer contrário a usinas no Pantanal
A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) enviou na quinta-feira (17) à Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul parecer contrário à instalação de usinas de álcool no entorno do Pantanal. O projeto em discussão na Assembléia foi enviado para votação pelo governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.
O documento chegou aos deputados estaduais um dia após Zeca do PT afirmar que a ministra "fala besteira" sobre o assunto e tem apenas uma "visão amazônica do meio ambiente". Durante protesto contra a instalação de usinas, o ambientalista Francisco Anselmo Gomes de Barros, 65, o Franselmo, ateou fogo ao corpo e morreu no domingo em Campo Grande.
Marina esteve na cidade na terça-feira em solidariedade, como ela disse, à família de Franselmo e atacou o projeto. Zeca, que descansava justamente no Pantanal, não a recebeu. Anteontem, o governador disse que antes de a ministra "falar besteira, deveria conhecer o Pantanal".
No documento enviado à Assembléia ontem, Marina informa que uma resolução de 1985 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) suspendeu a concessão de licenças para usinas de álcool na bacia hidrográfica onde fica a planície pantaneira.
Ainda no parecer, a ministra aponta que o projeto provocará: 1) riscos de contaminação dos rios que correm do planalto para o Pantanal, 2) comprometimento da biodiversidade devido à monocultura da cana-de-açúcar e 3) erosão, degradação do solo e diminuição de microorganismos na terra.
Segundo Zeca do PT, o projeto prevê a construção de usinas na parte de planalto da bacia do Alto Paraguai e com segurança para evitar acidentes como derramamento de vinhoto, subproduto do álcool. O governador afirma que enviou a proposta à Assembléia a pedido de prefeitos.
O documento chegou aos deputados estaduais um dia após Zeca do PT afirmar que a ministra "fala besteira" sobre o assunto e tem apenas uma "visão amazônica do meio ambiente". Durante protesto contra a instalação de usinas, o ambientalista Francisco Anselmo Gomes de Barros, 65, o Franselmo, ateou fogo ao corpo e morreu no domingo em Campo Grande.
Marina esteve na cidade na terça-feira em solidariedade, como ela disse, à família de Franselmo e atacou o projeto. Zeca, que descansava justamente no Pantanal, não a recebeu. Anteontem, o governador disse que antes de a ministra "falar besteira, deveria conhecer o Pantanal".
No documento enviado à Assembléia ontem, Marina informa que uma resolução de 1985 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) suspendeu a concessão de licenças para usinas de álcool na bacia hidrográfica onde fica a planície pantaneira.
Ainda no parecer, a ministra aponta que o projeto provocará: 1) riscos de contaminação dos rios que correm do planalto para o Pantanal, 2) comprometimento da biodiversidade devido à monocultura da cana-de-açúcar e 3) erosão, degradação do solo e diminuição de microorganismos na terra.
Segundo Zeca do PT, o projeto prevê a construção de usinas na parte de planalto da bacia do Alto Paraguai e com segurança para evitar acidentes como derramamento de vinhoto, subproduto do álcool. O governador afirma que enviou a proposta à Assembléia a pedido de prefeitos.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335264/visualizar/
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