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Intoxicação por chumbo pode explicar sisudez de Beethoven
Uma análise de fragmentos do crânio do compositor alemão Ludwig van Beethoven confirma que ele sofreu uma intoxicação por chumbo durante anos, possível causa de seu comportamento sisudo, disseram pesquisadores na quinta-feira.
"Beethoven esperava que algum dia seria revelado por que ele agia daquela forma", disse Paul Kaufmann, dono dos fragmentos cranianos emprestados ao Centro de Estudos Beethovianos de San Jose, na Califórnia.
"Ele era às vezes muito irritado e pouco cooperativo. Esta descoberta ajuda a lançar alguma luz sobre isso", afirmou. "Agora sabemos que isso (o chumbo) era a razão para o seu sofrimento."
A intoxicação por chumbo provoca dor de cabeça, fadiga, dificuldade de concentração e outros problemas de saúde.
Na década de 1990, análises de uma mecha de cabelo de Beethoven indicaram que ele estava contaminado por chumbo na época da sua morte. Agora, o exame do crânio revela que ele passou muito tempo nesse estado.
"Não se pode tirar qualquer conclusão da análise do cabelo. Esta é uma descoberta mais significativa", disse por telefone o acadêmico Maynard Solomon, biógrafo de Beethoven, que não participou da pesquisa.
Exames de DNA confirmaram que a mecha de cabelo e os fragmentos cranianos eram de fato do compositor, autor dos quatro acordes mais famosos da história da música, os da abertura da sua Quinta Sinfonia.
Os acadêmicos ainda não sabem como Beethoven foi contaminado por chumbo, mas William Meredith, diretor do centro, suspeita dos canos de chumbo usados nas casas da época.
Alguns historiadores atribuem também ao chumbo a dramática perda de audição experimentada por ele nos últimos anos de vida, mas os pesquisadores disseram na quinta-feira que não conseguiram comprovar tal hipótese.
Os fragmentos do crânio foram originalmente retirados durante uma autopsia no corpo de Beethoven, em 1863. Passaram por quatro gerações até chegarem às mãos de Kaufmann, que mora em Danville, na Califórnia, e herdou dois pedaços de osso com 7 centímetros de sua avó, que morreu em 1993 na França.
O Centro de Estudos Beethovianos, que se considera a única instituição do gênero na América do Norte, não está expondo os fragmentos. "Estamos lidando com restos humanos, algumas pessoas e algumas culturas poderiam se sentir ofendidas", disse Noam Cook, especialista em ética do centro.
Beethoven morreu em 1827, vítima de uma doença hepática.
"Beethoven esperava que algum dia seria revelado por que ele agia daquela forma", disse Paul Kaufmann, dono dos fragmentos cranianos emprestados ao Centro de Estudos Beethovianos de San Jose, na Califórnia.
"Ele era às vezes muito irritado e pouco cooperativo. Esta descoberta ajuda a lançar alguma luz sobre isso", afirmou. "Agora sabemos que isso (o chumbo) era a razão para o seu sofrimento."
A intoxicação por chumbo provoca dor de cabeça, fadiga, dificuldade de concentração e outros problemas de saúde.
Na década de 1990, análises de uma mecha de cabelo de Beethoven indicaram que ele estava contaminado por chumbo na época da sua morte. Agora, o exame do crânio revela que ele passou muito tempo nesse estado.
"Não se pode tirar qualquer conclusão da análise do cabelo. Esta é uma descoberta mais significativa", disse por telefone o acadêmico Maynard Solomon, biógrafo de Beethoven, que não participou da pesquisa.
Exames de DNA confirmaram que a mecha de cabelo e os fragmentos cranianos eram de fato do compositor, autor dos quatro acordes mais famosos da história da música, os da abertura da sua Quinta Sinfonia.
Os acadêmicos ainda não sabem como Beethoven foi contaminado por chumbo, mas William Meredith, diretor do centro, suspeita dos canos de chumbo usados nas casas da época.
Alguns historiadores atribuem também ao chumbo a dramática perda de audição experimentada por ele nos últimos anos de vida, mas os pesquisadores disseram na quinta-feira que não conseguiram comprovar tal hipótese.
Os fragmentos do crânio foram originalmente retirados durante uma autopsia no corpo de Beethoven, em 1863. Passaram por quatro gerações até chegarem às mãos de Kaufmann, que mora em Danville, na Califórnia, e herdou dois pedaços de osso com 7 centímetros de sua avó, que morreu em 1993 na França.
O Centro de Estudos Beethovianos, que se considera a única instituição do gênero na América do Norte, não está expondo os fragmentos. "Estamos lidando com restos humanos, algumas pessoas e algumas culturas poderiam se sentir ofendidas", disse Noam Cook, especialista em ética do centro.
Beethoven morreu em 1827, vítima de uma doença hepática.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335338/visualizar/
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