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Transas não contabilizadas
Quem pensava que todas as peripécias desta gestão já estavam desvendadas, enganou-se. Tem mais uma, hilária tanto ou mais que as outras. Estou falando de uma bomba que corre por trás das câmeras de TVs e que se vier à tona, será uma bomba muito maior que aquela “sem-graceira” de comentar sobre os métodos utilizados pelo o Palácio do Planalto para con$eguir mudar a opinião parlamentares na tentativa de barrar a continuidade da CPI dos Correios. Essa conversa já cansou! E nós já estamos carecas de saber que a opinião desses senhores é tão firme, que uns conseguem trocar de partido como se troca de roupa. Deixa isso pra lá!
A bomba que me refiro chama-se Jeany Mary Córner, a cafetina mais conhecida de Brasília. Ah, esses homens! Já sabemos que essa empresária do sexo possui cadernetas que causam muita excitação nos seus antigos clientes. É claro que a excitação atual deve ser bem diferente daquela que causava quando prestava seus serviços. Até ai já sabemos.
O fato novo é que, segundo comentários, essa "promotora de eventos", está revoltada porque está na iminência de levar um calote de R$ 150 mil de "um grupo de notáveis".
Quando percebeu que a coisa tava ficando feia pro lado dos seus devedores, ameaçou divulgar a tal cadernetinha de nomes. Estratégica essa moça! Na sua linha de raciocínio ela deve ter pensado: politicamente eles estão sujos, vou ameaçá-los para que suas famílias saibam o que eles faziam aqui. Perfeita!
A estratégia deu certo e alguém representando do grupo de mau pagadores, negociou a dívida em cinco parcelas de R$ 30 mil. Ela só não contava com um detalhe. Parece que seus antigos clientes não costumam cumprir suas promessas e a empresária recebeu apenas duas cinco parcelas.
E agora? O que fará Mary Córner? Eu fico torcendo para que ela divulgue a tal cadernetinha. Será divertidíssimo! Fico imaginando como se dariam as explicações com suas inquietas esposas.
– Não, bênhe, isso é coisa das elites!
- Tudo isso não passa de "transas não contabilizadas".
Será que elas aceitariam as mesmas argumentações que estão nos dando para o uso do caixa 2?
O pior é que esse grupo conseguiu desmoralizar o sistema de cobrança da mais antiga das profissões. Alguém, por mais imaginativo que possa ser, já imaginou um dia, o parcelamento desse tipo de prestação de serviço? Alguém já supôs a venda fiada? Bem, nesse caso deve ser amor! Ou não? E tem mais. Essas profissionais lá de Brasília, que ficaram mal pagas, deveriam receber por insalubridade. Vamos combinar!, a maioria lá é difícil de encarar! Que é isso!
É o cúmulo da piada. Seria o caso dessas "promotoras de eventos" organizarem uma mega-manifestação na frente do Congresso. Mas tem que ser grande! Igual a que a militância do PT fez na semana passada pedindo a renúncia de Bush. No caso delas, seria para exigir o cumprimento dos acordos. Acho que seria legal! E olhem que em Brasília o descumprimento de acordos é um perigo. A República cai!
Pobre Mary Córner, acreditou no conto do “financiamento público de serviços carnais”. Ela só não sabia que era a fundo perdido.
Adriana Vandoni Curvo é economista, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas / RJ. Articulista do Jornal A Gazeta Cuiabá / MT. E-mail: avandoni@uol.com.br Blog: http://argumento.bigblogger.com.br
A bomba que me refiro chama-se Jeany Mary Córner, a cafetina mais conhecida de Brasília. Ah, esses homens! Já sabemos que essa empresária do sexo possui cadernetas que causam muita excitação nos seus antigos clientes. É claro que a excitação atual deve ser bem diferente daquela que causava quando prestava seus serviços. Até ai já sabemos.
O fato novo é que, segundo comentários, essa "promotora de eventos", está revoltada porque está na iminência de levar um calote de R$ 150 mil de "um grupo de notáveis".
Quando percebeu que a coisa tava ficando feia pro lado dos seus devedores, ameaçou divulgar a tal cadernetinha de nomes. Estratégica essa moça! Na sua linha de raciocínio ela deve ter pensado: politicamente eles estão sujos, vou ameaçá-los para que suas famílias saibam o que eles faziam aqui. Perfeita!
A estratégia deu certo e alguém representando do grupo de mau pagadores, negociou a dívida em cinco parcelas de R$ 30 mil. Ela só não contava com um detalhe. Parece que seus antigos clientes não costumam cumprir suas promessas e a empresária recebeu apenas duas cinco parcelas.
E agora? O que fará Mary Córner? Eu fico torcendo para que ela divulgue a tal cadernetinha. Será divertidíssimo! Fico imaginando como se dariam as explicações com suas inquietas esposas.
– Não, bênhe, isso é coisa das elites!
- Tudo isso não passa de "transas não contabilizadas".
Será que elas aceitariam as mesmas argumentações que estão nos dando para o uso do caixa 2?
O pior é que esse grupo conseguiu desmoralizar o sistema de cobrança da mais antiga das profissões. Alguém, por mais imaginativo que possa ser, já imaginou um dia, o parcelamento desse tipo de prestação de serviço? Alguém já supôs a venda fiada? Bem, nesse caso deve ser amor! Ou não? E tem mais. Essas profissionais lá de Brasília, que ficaram mal pagas, deveriam receber por insalubridade. Vamos combinar!, a maioria lá é difícil de encarar! Que é isso!
É o cúmulo da piada. Seria o caso dessas "promotoras de eventos" organizarem uma mega-manifestação na frente do Congresso. Mas tem que ser grande! Igual a que a militância do PT fez na semana passada pedindo a renúncia de Bush. No caso delas, seria para exigir o cumprimento dos acordos. Acho que seria legal! E olhem que em Brasília o descumprimento de acordos é um perigo. A República cai!
Pobre Mary Córner, acreditou no conto do “financiamento público de serviços carnais”. Ela só não sabia que era a fundo perdido.
Adriana Vandoni Curvo é economista, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas / RJ. Articulista do Jornal A Gazeta Cuiabá / MT. E-mail: avandoni@uol.com.br Blog: http://argumento.bigblogger.com.br
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335403/visualizar/
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