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Ágil, "Harry Potter" alia humor e medo
Agilidade foi a solução que o diretor britânico Mike Newell encontrou para resumir quase 600 páginas de "Harry Potter e o Cálice de Fogo" em cerca de duas horas e meia de cenas. O resultado é que o filme dá a impressão de ser mais curto que os outros da série, embora tenham todos mais ou menos a mesma duração. Passagens enormes do livro de J.K. Rowling ficaram de fora.
O quarto longa não mantém o olhar rico que Alfonso Cuarón (de "E Sua Mãe Também") impôs ao terceiro da série, "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" (2004). O mérito de Newell (de "Quatro Casamentos e um Funeral", 1994) é outro: a delicadeza ao alternar o humor e o ameaçador, a cor e a sombra, a ternura e o ódio.
"O Cálice de Fogo" mostra a que veio em suas primeiras cenas, sombrias. Voldemort (Ralph Fiennes) ainda não aparece, mas é ouvido conversando com dois seguidores antes de atingir um homem que o espiona com a "Avada Kedrava", a maldição da morte. Só então aparece Harry Potter (Daniel Radcliffe), que vai com Rony (Rupert Grint), Hermione (Emma Watson) e a família Weasley ver a Copa de Quadribol. O estádio, mais imponente que o senado de "Star Wars", dá uma noção da grandiosidade das imagens que vêm pela frente.
Por meio do Cálice de Fogo de que fala o título do livro, Harry Potter fica sabendo que foi inscrito e escolhido para participar do Torneio Tribuxo, uma perigosa competição entre alunos de três escolas.
Enquanto pensa num meio de escapar das garras de um dragão, Harry tem de lidar com o desprezo de Rony, que acha que ele anda fazendo de tudo para ser famoso. O protagonista ainda encontra tempo para se apaixonar pela aluna Cho Chang (Katie Leung), mas convidá-la para o baile parece ser a prova mais difícil. E Rony finalmente se dá conta de que sente ciúmes por Hermione.
Naquela fase desajeitada em que ainda não dá para saber como será a aparência na vida adulta, o elenco adolescente evoluiu nas interpretações. Ficam reservadas para Grint algumas das cenas mais divertidas, com suas expressões de desdém e tristeza. O ator cresceu uns bons centímetros, fazendo Radcliffe parecer ainda mais baixo e frágil. Maquiada e com vestido de gala, Emma vira um mulherão nas cenas do Baile de Inverno.
Entre os adultos, Michel Gambon interpreta um Dumbledore mais nervoso e agitado que nos livros. Brendan Gleeson manda bem como o Olho-Tonto Moody, o novo professor de defesa contra as artes das trevas.
A tão esperada aparição de Voldemort dificilmente decepciona quem esperou esse tempo todo tentando imaginar como ele seria. Ralph Fiennes dá uma boa expressão para o maior desafeto de Harry Potter. Mas a grande batalha entre os dois está só começando.
O quarto longa não mantém o olhar rico que Alfonso Cuarón (de "E Sua Mãe Também") impôs ao terceiro da série, "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" (2004). O mérito de Newell (de "Quatro Casamentos e um Funeral", 1994) é outro: a delicadeza ao alternar o humor e o ameaçador, a cor e a sombra, a ternura e o ódio.
"O Cálice de Fogo" mostra a que veio em suas primeiras cenas, sombrias. Voldemort (Ralph Fiennes) ainda não aparece, mas é ouvido conversando com dois seguidores antes de atingir um homem que o espiona com a "Avada Kedrava", a maldição da morte. Só então aparece Harry Potter (Daniel Radcliffe), que vai com Rony (Rupert Grint), Hermione (Emma Watson) e a família Weasley ver a Copa de Quadribol. O estádio, mais imponente que o senado de "Star Wars", dá uma noção da grandiosidade das imagens que vêm pela frente.
Por meio do Cálice de Fogo de que fala o título do livro, Harry Potter fica sabendo que foi inscrito e escolhido para participar do Torneio Tribuxo, uma perigosa competição entre alunos de três escolas.
Enquanto pensa num meio de escapar das garras de um dragão, Harry tem de lidar com o desprezo de Rony, que acha que ele anda fazendo de tudo para ser famoso. O protagonista ainda encontra tempo para se apaixonar pela aluna Cho Chang (Katie Leung), mas convidá-la para o baile parece ser a prova mais difícil. E Rony finalmente se dá conta de que sente ciúmes por Hermione.
Naquela fase desajeitada em que ainda não dá para saber como será a aparência na vida adulta, o elenco adolescente evoluiu nas interpretações. Ficam reservadas para Grint algumas das cenas mais divertidas, com suas expressões de desdém e tristeza. O ator cresceu uns bons centímetros, fazendo Radcliffe parecer ainda mais baixo e frágil. Maquiada e com vestido de gala, Emma vira um mulherão nas cenas do Baile de Inverno.
Entre os adultos, Michel Gambon interpreta um Dumbledore mais nervoso e agitado que nos livros. Brendan Gleeson manda bem como o Olho-Tonto Moody, o novo professor de defesa contra as artes das trevas.
A tão esperada aparição de Voldemort dificilmente decepciona quem esperou esse tempo todo tentando imaginar como ele seria. Ralph Fiennes dá uma boa expressão para o maior desafeto de Harry Potter. Mas a grande batalha entre os dois está só começando.
Fonte:
24 HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335429/visualizar/
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