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Emissão de gases do efeito estufa pode crescer, alerta ONU
As emissões dos gases responsáveis pelo efeito estufa podem voltar a crescer nos países ricos nos próximos anos, alerta estudo da Organização das Nações Unidas (ONU). O aumento ocorre após uma queda generalizada na década passada, provocada pelo colapso da indústria nos países da ex-União Soviética.
As emissões desses gases diminuíram 5,9% entre 1990 e 2003 em 40 países desenvolvidos, aí incluídos alguns ex-comunistas. Isso está levemente além da meta de 5,2% de redução até 2012, tal qual prevê o Protocolo de Kyoto.
"Novos esforços são necessários para manter essas reduções e diminuir ainda mais as emissões", disse um relatório do Secretariado para a Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática, que funciona em Bonn.
O texto prevê que, até 2010, as emissões podem superar em 10,6% os níveis de 1990. O documento alerta ainda que a maior parte da redução ocorreu no começo da década de 1990, quando as fumacentas indústrias da ex-União Soviética e do leste europeu fecharam as portas, junto com a mudança de regime político.
"As projeções dos gases do efeito estufa indicam a possibilidade de crescimento das emissões até 2010. Isso significa que garantir reduções contínuas e mais profundas ainda é um desafio para os países desenvolvidos", disse Richard Kinley, diretor-interino do secretariado.
A ONU realiza entre 28 de novembro e 9 de dezembro uma reunião em Montreal (Canadá) para rever o Protocolo de Kyoto e analisar formas de abranger países que não participam, como Estados Unidos, China e Índia, depois de 2012, quando ele expira.
Muitos cientistas consideram que os gases do efeito estufa ¿ especialmente o dióxido de carbono emitido por carros, fábricas e usinas termoelétricas ¿ aumentam as temperaturas do planeta e poderão provocar catástrofes climáticas, como secas, inundações, desertificação e elevação do nível dos mares.
Segundo os dados do secretariado, a Lituânia teve a maior redução nas emissões entre 1990 e 2003 ¿ 66,2 por cento. Em seguida vêm seus vizinhos bálticos Letônia (58,5 por cento) e Estônia (50,8 por cento).
Entre os outros países que tiveram reduções a partir de 1990 estão a Rússia (38,5%), a Alemanha (18,2%), a Grã-Bretanha (13%) e a França (1,9%).
Na outra ponta da tabela vêm a Espanha (aumento de 41,7% entre 1990 e 2003), Mônaco (37,8%), Portugal (36,7%), Grécia (25,8%) e Irlanda (25,6%).
Entre os países em desenvolvimento, 29 apresentaram dados relativos aos anos de 1994 e 1990. Desses, 15 tiveram aumento, o recordista foi o Paraguai, com 114%, e 14 tiveram redução, destaque para Cuba, com 40%.
As emissões desses gases diminuíram 5,9% entre 1990 e 2003 em 40 países desenvolvidos, aí incluídos alguns ex-comunistas. Isso está levemente além da meta de 5,2% de redução até 2012, tal qual prevê o Protocolo de Kyoto.
"Novos esforços são necessários para manter essas reduções e diminuir ainda mais as emissões", disse um relatório do Secretariado para a Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática, que funciona em Bonn.
O texto prevê que, até 2010, as emissões podem superar em 10,6% os níveis de 1990. O documento alerta ainda que a maior parte da redução ocorreu no começo da década de 1990, quando as fumacentas indústrias da ex-União Soviética e do leste europeu fecharam as portas, junto com a mudança de regime político.
"As projeções dos gases do efeito estufa indicam a possibilidade de crescimento das emissões até 2010. Isso significa que garantir reduções contínuas e mais profundas ainda é um desafio para os países desenvolvidos", disse Richard Kinley, diretor-interino do secretariado.
A ONU realiza entre 28 de novembro e 9 de dezembro uma reunião em Montreal (Canadá) para rever o Protocolo de Kyoto e analisar formas de abranger países que não participam, como Estados Unidos, China e Índia, depois de 2012, quando ele expira.
Muitos cientistas consideram que os gases do efeito estufa ¿ especialmente o dióxido de carbono emitido por carros, fábricas e usinas termoelétricas ¿ aumentam as temperaturas do planeta e poderão provocar catástrofes climáticas, como secas, inundações, desertificação e elevação do nível dos mares.
Segundo os dados do secretariado, a Lituânia teve a maior redução nas emissões entre 1990 e 2003 ¿ 66,2 por cento. Em seguida vêm seus vizinhos bálticos Letônia (58,5 por cento) e Estônia (50,8 por cento).
Entre os outros países que tiveram reduções a partir de 1990 estão a Rússia (38,5%), a Alemanha (18,2%), a Grã-Bretanha (13%) e a França (1,9%).
Na outra ponta da tabela vêm a Espanha (aumento de 41,7% entre 1990 e 2003), Mônaco (37,8%), Portugal (36,7%), Grécia (25,8%) e Irlanda (25,6%).
Entre os países em desenvolvimento, 29 apresentaram dados relativos aos anos de 1994 e 1990. Desses, 15 tiveram aumento, o recordista foi o Paraguai, com 114%, e 14 tiveram redução, destaque para Cuba, com 40%.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335538/visualizar/
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