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Politica Brasil
Terça - 15 de Novembro de 2005 às 20:57
Por: Lígia Tiemi Saito

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Militante histórico do PT, o secretário de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Gilney Viana, espera que a auditoria contábil solicitada pela senadora Serys Marly seja suficiente para esclarecer à confusa dívida de campanha do partido em Mato Grosso. O ex-deputado reconhece que a campanha de Alexandre Cesar à Prefeitura de Cuiabá foi muito cara e, para piorar, as estratégias utilizadas pelos integrantes do Campo Majoritário foram inadequadas. Alexandre é investigado pela Polícia Federal por suposto uso de caixa 2.

"Foi para o segundo turno. Além de aumentar os gastos, não soubemos articular nosso discurso de oposição. Isso nos levou à derrota. Acho que não usamos adequadamente nenhum recurso que ganhamos". O ex-deputado diz que o PT errou ao tentar apelar para uma campanha tradicional, com excesso de recursos, que não seria o "forte" da sigla. "Foi fazer uma campanha que não tinha domínio, deu no que deu e ainda onerou o partido".

Viana faz parte do grupo que defende o não pagamento das dívidas de campanha não oficializadas à Justiça Eleitoral. "Vamos fazer auditoria nas oficiais. Não temos que aceitar tudo que os credores falam".

Eleições - O ex-deputado estadual e federal Gilney Viana assegura que não será candidato nas eleições de 2006. O secretário trabalha com temas que enfrentam resistência no cenário político: meio ambiente e direitos humanos.

"Já fui ameaçado de morte. Tem lugar que eu não podia ir. Fui considerado pessoa non grata... Isso tudo mostra que existe incompreensão. Você vê, não tem nenhum deputado ambientalista. A maioria é produtivista". O assessor da ministra Marina Silva diz que pode continuar a luta mesmo sem ter mandato eletivo.




Fonte: A Gazeta

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