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Brasil é líder em perda de áreas florestais, afirma FAO
Roma - A perda anual de florestas em todo o planeta chega a 7,3 milhões de hectares, superfície equivalente a um país como o Panamá, e é justamente na América Latina onde ocorre a maior parte do desmatamento, sobretudo no Brasil.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) publicou nesta segunda-feira os dados em um relatório A Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais 2005, uma pesquisa feita nos últimos cinco anos.
A superfície florestal do planeta se reduz anualmente 13 milhões de hectares, mas a perda líquida é atenuada para 7,3 milhões graças ao reflorestamento e à expansão natural das florestas existentes.
Ritmo menor A boa notícia é que o ritmo de perda líquida caiu no último qüinqüênio, na comparação com a década 1990-2000, quando anualmente desapareciam 8,9 milhões de hectares. Essa desaceleração se produziu no continente asiático, que passou de perdas anuais de 800 mil hectares a um aumento líquido de um milhão, graças ao reflorestamento em grande escala efetuado na China.
Também na Europa, as florestas continuaram sua expansão, ao ganhar 661 mil hectares anuais entre 2000 e 2005, mas o aumento foi mais lento que entre 1990 e 2000, quando cresceram a um ritmo de 877 mil hectares.
Os resultados variam de país para país, e enquanto na Espanha a superfície florestal ganhou 296 mil hectares anuais no último qüinqüênio, no Reino Unido aumentou só 10 mil e na Federação Russa, em contrapartida, foi registrada uma perda de 96 mil hectares.
65% da perda mundial As más notícias provêm da América Latina, região que, com 924 milhões de hectares, possui 23% da área florestal de todo o planeta e onde a perda líquida anual constitui 65% da mundial.
O desmatamento anual na América Latina totaliza 4,7 milhões de hectares, mas a FAO adverte que muitos dos países maiores forneceram números de perdas sem levar em conta que muitas áreas devastadas se regeneraram.
O Brasil, que, após a Rússia, é o país com a maior área florestal do mundo e possui 52% das florestas da América Latina, é o que sofre a maior perda líquida anual, com o desaparecimento de 3,1 milhões de hectares.
O relatório ressalta que "a América do Sul sofreu a maior perda líquida de florestas entre 2000-2005, com 4,3 milhões de hectares, seguida pela África, com 4 milhões de hectares anuais".
Patrimônio De acordo com os dados da FAO, que recebeu informações dos governos de 229 países, "as florestas cobrem atualmente cerca de 4 bilhões de hectares, o equivalente a 30% da superfície terrestre".
Dez países concentram dois terços desse patrimônio: Brasil, Austrália, Canadá, China, República Democrática do Congo, Índia, Indonésia, Peru, Federação Russa e Estados Unidos.
Do número total de 4 bilhões de hectares, 36% são florestas primárias, ou seja, superfícies florestais sem sinais visíveis de presença humana passada ou presente. Mas a FAO adverte que essas florestas primárias "estão sendo destruídas ou modificadas a um ritmo de 6 milhões de hectares anuais, devido ao desmatamento ou à poda seletiva".
A FAO lembra que as florestas têm múltiplas funções, incluindo a conservação da biodiversidade, do solo e dos recursos hídricos, a provisão de madeira e de outros produtos, como o papel, além de servir de áreas de expansão ou sumidouro de carbono.
O relatório assinala que "a quantidade de carbono armazenado na biomassa florestal é de 283 gigatoneladas de carbono, embora tenha caído em nível mundial em 1,1 gigatonelada anual entre 1990 e 2005".
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) publicou nesta segunda-feira os dados em um relatório A Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais 2005, uma pesquisa feita nos últimos cinco anos.
A superfície florestal do planeta se reduz anualmente 13 milhões de hectares, mas a perda líquida é atenuada para 7,3 milhões graças ao reflorestamento e à expansão natural das florestas existentes.
Ritmo menor A boa notícia é que o ritmo de perda líquida caiu no último qüinqüênio, na comparação com a década 1990-2000, quando anualmente desapareciam 8,9 milhões de hectares. Essa desaceleração se produziu no continente asiático, que passou de perdas anuais de 800 mil hectares a um aumento líquido de um milhão, graças ao reflorestamento em grande escala efetuado na China.
Também na Europa, as florestas continuaram sua expansão, ao ganhar 661 mil hectares anuais entre 2000 e 2005, mas o aumento foi mais lento que entre 1990 e 2000, quando cresceram a um ritmo de 877 mil hectares.
Os resultados variam de país para país, e enquanto na Espanha a superfície florestal ganhou 296 mil hectares anuais no último qüinqüênio, no Reino Unido aumentou só 10 mil e na Federação Russa, em contrapartida, foi registrada uma perda de 96 mil hectares.
65% da perda mundial As más notícias provêm da América Latina, região que, com 924 milhões de hectares, possui 23% da área florestal de todo o planeta e onde a perda líquida anual constitui 65% da mundial.
O desmatamento anual na América Latina totaliza 4,7 milhões de hectares, mas a FAO adverte que muitos dos países maiores forneceram números de perdas sem levar em conta que muitas áreas devastadas se regeneraram.
O Brasil, que, após a Rússia, é o país com a maior área florestal do mundo e possui 52% das florestas da América Latina, é o que sofre a maior perda líquida anual, com o desaparecimento de 3,1 milhões de hectares.
O relatório ressalta que "a América do Sul sofreu a maior perda líquida de florestas entre 2000-2005, com 4,3 milhões de hectares, seguida pela África, com 4 milhões de hectares anuais".
Patrimônio De acordo com os dados da FAO, que recebeu informações dos governos de 229 países, "as florestas cobrem atualmente cerca de 4 bilhões de hectares, o equivalente a 30% da superfície terrestre".
Dez países concentram dois terços desse patrimônio: Brasil, Austrália, Canadá, China, República Democrática do Congo, Índia, Indonésia, Peru, Federação Russa e Estados Unidos.
Do número total de 4 bilhões de hectares, 36% são florestas primárias, ou seja, superfícies florestais sem sinais visíveis de presença humana passada ou presente. Mas a FAO adverte que essas florestas primárias "estão sendo destruídas ou modificadas a um ritmo de 6 milhões de hectares anuais, devido ao desmatamento ou à poda seletiva".
A FAO lembra que as florestas têm múltiplas funções, incluindo a conservação da biodiversidade, do solo e dos recursos hídricos, a provisão de madeira e de outros produtos, como o papel, além de servir de áreas de expansão ou sumidouro de carbono.
O relatório assinala que "a quantidade de carbono armazenado na biomassa florestal é de 283 gigatoneladas de carbono, embora tenha caído em nível mundial em 1,1 gigatonelada anual entre 1990 e 2005".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336026/visualizar/
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