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Vera critica panfleto distribuído em Sinop
A deputada Vera Araújo, do PT, criticou, na tribuna da Assembléia, a distribuição um panfleto considerado como preconceituoso contra trabalhadores, membros do governo Lula e do PT. O panfleto está sendo distribuído na região de Sinop e é subscrito pela “Comissão de Mobilização pela Sobrevivência do Agricultor”, que seria ligada ao Sindicato Rural de Sinop. O deputado José Carlos do Pátio, do PMDB, considerou o panfleto como sendo de “inspiração fascista e nazista”.
Para Vera, o panfleto aposta no “quanto pior melhor”. Seria uma tentativa de desestabilizar o governo Lula. “São ataques que partem do preconceito e tentam encobrir os bons resultados que este governo está alcançando, que é o que realmente preocupa estes setores”, alertou a deputada.
O panfleto ironiza a situação dos trabalhadores rurais, como os sem-terra do país, tentando enquadrá-los como desocupados que não estariam interessados em obter uma terra para produzir, mas sim sobreviver à custa de incentivos e auxílios governamentais. Num diálogo fictício, entre um entrevistador que não é identificado e um sem-terra chamado “Severino”, constam trechos como o seguinte: (Pergunta) “E o que você faz no seu trabalho?” (Resposta) “Armo esta tenda de plástico preto onde finjo que vivo na terra dos outros. Dou entrevistas e sento no banquinho, com cara de agricultor frustrado, o dia todo”. (Pergunta) “Mas, o que você pretende?” (Resposta) “Meus direitos trabalhistas...FGTS, INSS...aposentadoria por invalidez! Sabe, sentar neste banquinho, de pernas cruzadas, com cara de infelicidades, desgasta a espinhela”.
O preconceito também se revela contra alguns políticos, cujos nomes são citados num contexto discriminatório. Para o autor, “todos voltaremos a ser felizes”, quando, por exemplo, Lula voltar a ser “apenas um molusco marinho”, Genoíno (José Genoíno, presidente do PT), “coisas verdadeiras”, Genro (Tarso Genro, ministro da Educação), “apenas o marido da filha”.
Para a deputada Vera, são críticas que revelam o preconceito dos autores e são bem diferentes de outras, que merecem o respeito, pelo seu embasamento. Ela mostrou como exemplo um panfleto do movimento SOS Rural, feito no dia 31 de maio, subscrito pela Famato, Sindicatos Rurais e Aprosoja-MT. O panfleto apresenta dados que permitem uma discussão séria, sem idéias preconcebidas. As entidades citadas apontam dados sobre o endividamento dos produtores rurais, com críticas à política econômica e tributária. “Pode-se discordar ou não dos dados apresentados e das causas dos problemas elencados, mas não se critica a seriedade das argumentações”, disse Vera.
A deputada entende que estão ocorrendo manifestações de alguns setores que não pretendem prejudicar a imagem do governo, mas sim colocar idéias em debate e propor correções de rumo em algumas políticas. Exemplo dessa conduta, no seu entender, são as manifestações dos educadores em Brasília, propondo a transformação da dívida externa em investimentos na Educação Pública e do MST, colocando em discussão formas de agilizar o processo de reforma agrária.
De acordo com a deputada, os problemas existem, mas não se pode negar o desempenho expressivo da economia em alguns setores. Como exemplo, ela citou o bom desempenho do saldo da balança comercial do país, que já atingiu um superávit superior a 15 bilhões de dólares este ano. Vera, na sessão hoje pela manhã, citou um depoimento do senador Aloísio Mercadante (PT) ontem à noite no Senado. Conforme Mercadante, o setor produtivo será beneficiado com um reforço de verbas orçamentárias para infra-estrutura. O governo federal deve liberar R$ 3 bilhões para produtores do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, R$ 1 bilhão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagamento de insumos; e R$ 300 milhões em capital de giro para cooperativas.
Para Vera, o panfleto aposta no “quanto pior melhor”. Seria uma tentativa de desestabilizar o governo Lula. “São ataques que partem do preconceito e tentam encobrir os bons resultados que este governo está alcançando, que é o que realmente preocupa estes setores”, alertou a deputada.
O panfleto ironiza a situação dos trabalhadores rurais, como os sem-terra do país, tentando enquadrá-los como desocupados que não estariam interessados em obter uma terra para produzir, mas sim sobreviver à custa de incentivos e auxílios governamentais. Num diálogo fictício, entre um entrevistador que não é identificado e um sem-terra chamado “Severino”, constam trechos como o seguinte: (Pergunta) “E o que você faz no seu trabalho?” (Resposta) “Armo esta tenda de plástico preto onde finjo que vivo na terra dos outros. Dou entrevistas e sento no banquinho, com cara de agricultor frustrado, o dia todo”. (Pergunta) “Mas, o que você pretende?” (Resposta) “Meus direitos trabalhistas...FGTS, INSS...aposentadoria por invalidez! Sabe, sentar neste banquinho, de pernas cruzadas, com cara de infelicidades, desgasta a espinhela”.
O preconceito também se revela contra alguns políticos, cujos nomes são citados num contexto discriminatório. Para o autor, “todos voltaremos a ser felizes”, quando, por exemplo, Lula voltar a ser “apenas um molusco marinho”, Genoíno (José Genoíno, presidente do PT), “coisas verdadeiras”, Genro (Tarso Genro, ministro da Educação), “apenas o marido da filha”.
Para a deputada Vera, são críticas que revelam o preconceito dos autores e são bem diferentes de outras, que merecem o respeito, pelo seu embasamento. Ela mostrou como exemplo um panfleto do movimento SOS Rural, feito no dia 31 de maio, subscrito pela Famato, Sindicatos Rurais e Aprosoja-MT. O panfleto apresenta dados que permitem uma discussão séria, sem idéias preconcebidas. As entidades citadas apontam dados sobre o endividamento dos produtores rurais, com críticas à política econômica e tributária. “Pode-se discordar ou não dos dados apresentados e das causas dos problemas elencados, mas não se critica a seriedade das argumentações”, disse Vera.
A deputada entende que estão ocorrendo manifestações de alguns setores que não pretendem prejudicar a imagem do governo, mas sim colocar idéias em debate e propor correções de rumo em algumas políticas. Exemplo dessa conduta, no seu entender, são as manifestações dos educadores em Brasília, propondo a transformação da dívida externa em investimentos na Educação Pública e do MST, colocando em discussão formas de agilizar o processo de reforma agrária.
De acordo com a deputada, os problemas existem, mas não se pode negar o desempenho expressivo da economia em alguns setores. Como exemplo, ela citou o bom desempenho do saldo da balança comercial do país, que já atingiu um superávit superior a 15 bilhões de dólares este ano. Vera, na sessão hoje pela manhã, citou um depoimento do senador Aloísio Mercadante (PT) ontem à noite no Senado. Conforme Mercadante, o setor produtivo será beneficiado com um reforço de verbas orçamentárias para infra-estrutura. O governo federal deve liberar R$ 3 bilhões para produtores do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, R$ 1 bilhão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagamento de insumos; e R$ 300 milhões em capital de giro para cooperativas.
Fonte:
Da Assessoria/AL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336737/visualizar/
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