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Telescópio Hubble já tem substituto, mais potente
Washington - O telescópio espacial Hubble, a menina dos olhos da astronomia durante os últimos 15 anos, já tem um substituto para a próxima década. Trata-se do Webb, que deve entrar em operação em 2012, ano em que o Hubble vai se destruir quando entrar na atmosfera terrestre.
"O novo telescópio será melhor, maior e terá capacidade para funcionar em uma nova longitude de onda", informou George Rieke, o astrônomo da Universidade do Arizona que comanda o desenvolvimento do instrumento para a Nasa.
Com um espelho dobrável de 6,5 metros, o Webb poderá trabalhar com longitudes de onda que irão variar de 0,6 a 28 micrômetros. Além disso, terá como observar sem distorções o nascimento de estrelas e a formação de galáxias na eterna expansão do universo.
Um escudo bloqueará a luz do Sol, da Terra e da Lua. O novo telescópio, de sete toneladas, será colocado em órbita por um foguete Ariane 5 da Agência Espacial Européia (ESA), a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no que os astrônomos denominam Ponto Lagrange 2.
O Webb, que está sendo desenvolvido pela empresa Northrop Grumman Space Technology, também terá câmeras infravermelhas, um espectrômetro e outras câmeras focalizadas no ponto médio do espectro infravermelho. Segundo o astrônomo, a construção foi orçada em US$ 1,5 bilhão, mas essa quantia já subiu para US$ 2,5 bilhões.
Possibilidades de observação Rieke afirmou que o Webb abrirá uma enorme gama de possibilidades na observação do universo, como aconteceu na última década com o Hubble.
A eficiência do telescópio que atualmente se encontra no espaço decorreu, principalmente, da capacidade dele de esquadrinhar à vontade os limites mais remotos do universo. Isso porque o fato de estar em órbita permitia que evitasse as distorções criadas pela atmosfera Terrestre.
No entanto, depois de quase 15 anos de trabalho, o Hubble começou a sofrer com o desgaste das baterias, as imperfeições dos giroscópios e a rejeição das autoridades da Nasa em enviar missões tripuladas para repará-lo.
Mutilado e sem esperanças de reparação, o Hubble - que constatou a existência dos buracos negros, dos quasares e de misteriosos sóis nos limites do universo - será puxado pela gravidade da Terra.
A morte, decretada há um ano pelo então administrador da Nasa, Sean O´Keefe, foi objeto de fortes protestos da comunidade científica, que acusa a agência espacial de cruzar os braços para a perda de um de seus instrumentos mais valiosos.
"O novo telescópio será melhor, maior e terá capacidade para funcionar em uma nova longitude de onda", informou George Rieke, o astrônomo da Universidade do Arizona que comanda o desenvolvimento do instrumento para a Nasa.
Com um espelho dobrável de 6,5 metros, o Webb poderá trabalhar com longitudes de onda que irão variar de 0,6 a 28 micrômetros. Além disso, terá como observar sem distorções o nascimento de estrelas e a formação de galáxias na eterna expansão do universo.
Um escudo bloqueará a luz do Sol, da Terra e da Lua. O novo telescópio, de sete toneladas, será colocado em órbita por um foguete Ariane 5 da Agência Espacial Européia (ESA), a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no que os astrônomos denominam Ponto Lagrange 2.
O Webb, que está sendo desenvolvido pela empresa Northrop Grumman Space Technology, também terá câmeras infravermelhas, um espectrômetro e outras câmeras focalizadas no ponto médio do espectro infravermelho. Segundo o astrônomo, a construção foi orçada em US$ 1,5 bilhão, mas essa quantia já subiu para US$ 2,5 bilhões.
Possibilidades de observação Rieke afirmou que o Webb abrirá uma enorme gama de possibilidades na observação do universo, como aconteceu na última década com o Hubble.
A eficiência do telescópio que atualmente se encontra no espaço decorreu, principalmente, da capacidade dele de esquadrinhar à vontade os limites mais remotos do universo. Isso porque o fato de estar em órbita permitia que evitasse as distorções criadas pela atmosfera Terrestre.
No entanto, depois de quase 15 anos de trabalho, o Hubble começou a sofrer com o desgaste das baterias, as imperfeições dos giroscópios e a rejeição das autoridades da Nasa em enviar missões tripuladas para repará-lo.
Mutilado e sem esperanças de reparação, o Hubble - que constatou a existência dos buracos negros, dos quasares e de misteriosos sóis nos limites do universo - será puxado pela gravidade da Terra.
A morte, decretada há um ano pelo então administrador da Nasa, Sean O´Keefe, foi objeto de fortes protestos da comunidade científica, que acusa a agência espacial de cruzar os braços para a perda de um de seus instrumentos mais valiosos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336968/visualizar/
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