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Força-tarefa vai combater a malária em Colniza
A partir de junho, uma força-tarefa composta por profissionais do Ministério da Saúde e Secretarias Municipal e Estadual de Saúde irá realizar uma força-tarefa para combater a malária na região de Colniza (1.400km ao extremo noroeste de Cuiabá). Será a chamada busca ativa, na qual os agentes de saúde vão até as residências para realizar os testes.
“Iremos levantar até pedra pra encontrarmos o mosquito transmissor da doença, assim como faremos a conscientização da população quanto à importância da prevenção e tratamento da doença”, afirmou Reginaldo José de Carvalho, coordenador das endemias do município de Colniza.
Centenas de moradores da Reserva Guariba, pertencente ao município de Colniza estão infectados com o protozoário da Malária. Os dados são do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica (Sivep), do Ministério da Saúde e são referentes aos casos registrados no posto de notificação da Comunidade do Triunfo, que possui pouco mais de três mil habitantes.
Apenas este ano, já foram registrados mais de 800 casos da doença, mas o número de infectados pode ser ainda maior, já que muitos moradores têm dificuldade em procurar o posto de saúde do município devido à distância e às péssimas condições das estradas.
Segundo Reginaldo Carvalho, mais de 20% da população do local já foi infectada pela doença este ano, mas estes números são referentes apenas às buscas passivas realizadas na comunidade, ou seja, o cidadão precisa procurar o posto de saúde para realizar o teste de malária.
Em muitos casos, a pessoa doente vai até o posto de saúde e, detectada a doença, recebe a medicação para o tratamento, mas assim que cessam os sintomas ela não toma mais os remédios. “A pessoa não se cura, fica com a doença no corpo. Quando um mosquito a pica, ele contrai a doença e, ao picar outra pessoa, transmite a doença”.
“Antigamente, não tinha estrada até aqui, não tinham casas, não tinha nada, mas também não tinha malária. Hoje em dia é uma praga”, afirmou o seringueiro Wagner Ferreira dos Santos, nascido e criado na Reserva.
MALÁRIA - A malária é uma doença infecciosa, potencialmente grave, causada por protozoários do gênero Plasmodium, que são transmitidos de uma pessoa para outra pela picada de mosquitos.
Febre alta, com ou sem calafrios (tremores), é o sintoma mais marcante da doença. O paciente sente cansaço, fraqueza geral, enjôo, dor de cabeça e, em alguns casos, falta de apetite. Conforme o tipo da malária, os sintomas podem aparecer em um período que varia de sete a trinta dias após a picada do mosquito.
Quatro espécies podem produzir a infecção - Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale, sendo que o falciparum é o que causa a malária mais grave, podendo ser fatal. Não existe vacina para a doença, mas o tratamento, à base de comprimidos, é eficaz.
“Iremos levantar até pedra pra encontrarmos o mosquito transmissor da doença, assim como faremos a conscientização da população quanto à importância da prevenção e tratamento da doença”, afirmou Reginaldo José de Carvalho, coordenador das endemias do município de Colniza.
Centenas de moradores da Reserva Guariba, pertencente ao município de Colniza estão infectados com o protozoário da Malária. Os dados são do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica (Sivep), do Ministério da Saúde e são referentes aos casos registrados no posto de notificação da Comunidade do Triunfo, que possui pouco mais de três mil habitantes.
Apenas este ano, já foram registrados mais de 800 casos da doença, mas o número de infectados pode ser ainda maior, já que muitos moradores têm dificuldade em procurar o posto de saúde do município devido à distância e às péssimas condições das estradas.
Segundo Reginaldo Carvalho, mais de 20% da população do local já foi infectada pela doença este ano, mas estes números são referentes apenas às buscas passivas realizadas na comunidade, ou seja, o cidadão precisa procurar o posto de saúde para realizar o teste de malária.
Em muitos casos, a pessoa doente vai até o posto de saúde e, detectada a doença, recebe a medicação para o tratamento, mas assim que cessam os sintomas ela não toma mais os remédios. “A pessoa não se cura, fica com a doença no corpo. Quando um mosquito a pica, ele contrai a doença e, ao picar outra pessoa, transmite a doença”.
“Antigamente, não tinha estrada até aqui, não tinham casas, não tinha nada, mas também não tinha malária. Hoje em dia é uma praga”, afirmou o seringueiro Wagner Ferreira dos Santos, nascido e criado na Reserva.
MALÁRIA - A malária é uma doença infecciosa, potencialmente grave, causada por protozoários do gênero Plasmodium, que são transmitidos de uma pessoa para outra pela picada de mosquitos.
Febre alta, com ou sem calafrios (tremores), é o sintoma mais marcante da doença. O paciente sente cansaço, fraqueza geral, enjôo, dor de cabeça e, em alguns casos, falta de apetite. Conforme o tipo da malária, os sintomas podem aparecer em um período que varia de sete a trinta dias após a picada do mosquito.
Quatro espécies podem produzir a infecção - Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale, sendo que o falciparum é o que causa a malária mais grave, podendo ser fatal. Não existe vacina para a doença, mas o tratamento, à base de comprimidos, é eficaz.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337226/visualizar/
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