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Governo veta importação de milho transgênico
O Conselho Nacional de Biossegurança (CBNS), instalado oficialmente na última sexta-feira pelo ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, proibiu a importação do milho transgênico NK 603 e barrou as compras automáticas do grão transgênico no exterior mesmo se destinado apenas à produção de ração animal. Mas o conselho também ratificou a decisão anterior da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e aprovou a importação de 400 mil toneladas de milho geneticamente modificado (GM) argentino das marcas CRY1ab e CRY1ac inicialmente solicitada pela Associação de Avicultores de Pernambuco (Avipe).
Agora, todos os pedidos de importação deverão ser precedidos de autorização específica. A Avipe não havia solicitado a inclusão da variedade do milho NK 603. A CTNBio decidiu incluí-lo no lugar do milho CRY9c, que, este sim, também constava do pedido da entidade. Os membros da CTNBio decidiram trocar os grãos CRY9c, que a Bayer já retirou do mercado mundial, pelo NK 603, que vem sendo usado em outras espécies transgênicas, como a soja e o algodão.
Os pedidos de liberação das importações de milho transgênico multiplicaram-se em vários Estados nos últimos meses devido à prolongada estiagem que prejudicou a produção de milho convencional na região Sul do país.
Formado por representantes de 11 ministérios (Casa Civil, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Justiça, Saúde, Meio Ambiente, Desenvolvimento, Relações Exteriores, Defesa e Pesca), o conselho foi criado pela nova Lei de Biossegurança e pode ser acionado por quaisquer de seus membros que não concordem com decisões da CTNBio - que, conforme a lei, tem poderes para liberar plantio e comercialização de OGMs no país, e o conselho. Ou seja, o conselho dilui o poder da CTNBio e funciona como um mediador entre os ministérios. A lei foi sancionada pelo presidente Lula no último mês de março. Nova reunião do conselho será realizada dentro de 60 dias.
Agora, todos os pedidos de importação deverão ser precedidos de autorização específica. A Avipe não havia solicitado a inclusão da variedade do milho NK 603. A CTNBio decidiu incluí-lo no lugar do milho CRY9c, que, este sim, também constava do pedido da entidade. Os membros da CTNBio decidiram trocar os grãos CRY9c, que a Bayer já retirou do mercado mundial, pelo NK 603, que vem sendo usado em outras espécies transgênicas, como a soja e o algodão.
Os pedidos de liberação das importações de milho transgênico multiplicaram-se em vários Estados nos últimos meses devido à prolongada estiagem que prejudicou a produção de milho convencional na região Sul do país.
Formado por representantes de 11 ministérios (Casa Civil, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Justiça, Saúde, Meio Ambiente, Desenvolvimento, Relações Exteriores, Defesa e Pesca), o conselho foi criado pela nova Lei de Biossegurança e pode ser acionado por quaisquer de seus membros que não concordem com decisões da CTNBio - que, conforme a lei, tem poderes para liberar plantio e comercialização de OGMs no país, e o conselho. Ou seja, o conselho dilui o poder da CTNBio e funciona como um mediador entre os ministérios. A lei foi sancionada pelo presidente Lula no último mês de março. Nova reunião do conselho será realizada dentro de 60 dias.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337350/visualizar/
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