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Politica Brasil
Segunda - 30 de Maio de 2005 às 06:47
Por: Lígia Tiemi Saito

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O prefeito de Sapezal (a 473 km ao noroeste de Cuiabá), João César Borges Maggi (PPS), primo do governador Blairo Maggi, reclama de uma dívida herdada do antecessor Aldir Schineider (PSDB) de R$ 1,6 milhão. Segundo ele, são restos a pagar que, somados com a queda da arrecadação do município, por conta da redução do ICMS, irão diminuir a possibilidade de investimentos.

O socialista diz que a maioria das ruas dos bairros não tem asfalto e que ainda há muitas galerias pluviais para serem feitas.

Sapezal foi fundado em setembro de 1994 pelo empresário e primeiro prefeito do município André Maggi (já falecido), pai do governador Blairo.

De acordo com César Borges, o orçamento para este ano é de R$ 23 milhões. Em 2004, o recurso total foi de R$ 27 milhões. Conforme o prefeito, o índice do ICMS caiu de 2,66 para 1,93%. Do total arrecadado, além dos compromissos com educação (25%), saúde (15%) e a Câmara Municipal (8%) e folha salarial, ele irá destinar entre 10% a 12% para investimentos.

"Tenho que fazer malabarismo para conseguir investir e ainda pagar o resto das dívidas. Temos INSS, energia, telefone, água etc. Cada dia é um susto". O socialista destaca que tem priorizado os setores da educação, saúde e infra-estrutura.

A prefeitura emprega 460 funcionários. A folha de pessoal chega a R$ 690 mil, com média de salário de R$ 1,5 mil. O maior salário é do prefeito, que recebe atualmente R$ 11,5 mil, remuneração maior que a do governador, que recebe hoje R$ 10,5 mil. Secretários municipais ganham R$ 5,4 mil. De acordo o prefeito, Sapezal possui atualmente cerca de 18 mil habitantes.

Família - João César não poupa elogios ao primo. Assinala que Blairo Maggi tem feito bom papel não só para Sapezal, município formado pela família Maggi, como para todo o Estado. Para o prefeito, o governador tem todos os requisitos necessários para encarar até mesmo a disputa pela Presidência da República em 2010. "Ele vai ter que trabalhar muito. Mas quando ele se lançou governador, tinha 3% das intenções de voto e ganhou em primeiro turno".




Fonte: A Gazeta

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