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Governo tenta delimitar raio de atuação da CPI dos Correios
Brasília - O governo desistiu de melar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios. Mas vai tentar fazer com que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara delimite seu raio de atuação, por considerar que o requerimento feito pelas oposições para abri-la é muito vago e daria margem para outros órgãos públicos e estatais viessem a ser investigados pela CPI.
Na primeira sessão que a CCJ fizer, nesta semana, os deputados José Eduardo Cardozo (PT-SP), Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) e Sigmaringa Seixas (PT-DF) vão pedir a inversão da pauta para que seja votado recurso do deputado João Leão (PL-BA) contra decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de fazer a leitura do documento do documento de convocação da CPI.
Leão sustentou que não havia fato determinado para as investigações, como estabelece a Constituição. Renan julgou que havia. Feito o recurso, ele foi encaminhado à CCJ, mas está atrás de outros 270, que aguardam parecer.
Portanto, sem a inversão da pauta, não será possível aos integrantes da CCJ verificar o recurso de Leão.
Pelos planos do governo, a CCJ da Câmara deverá dizer que a CPI vai investigar a ocorrência de irregularidades nos Correios, conforme mostrou fita de vídeo em que o então diretor de Contratação e Administração da estatal, Maurício Marinho, aparece embolsando R$ 3 mil, supostamente para facilitar contratos com a empresa. Com isso, as investigações ficariam restritas aos Correios.
De acordo com assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a intenção é deixar a CPI seguir seu curso normal, mas sob controle do governo e dos partidos aliados.
Na primeira sessão que a CCJ fizer, nesta semana, os deputados José Eduardo Cardozo (PT-SP), Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) e Sigmaringa Seixas (PT-DF) vão pedir a inversão da pauta para que seja votado recurso do deputado João Leão (PL-BA) contra decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de fazer a leitura do documento do documento de convocação da CPI.
Leão sustentou que não havia fato determinado para as investigações, como estabelece a Constituição. Renan julgou que havia. Feito o recurso, ele foi encaminhado à CCJ, mas está atrás de outros 270, que aguardam parecer.
Portanto, sem a inversão da pauta, não será possível aos integrantes da CCJ verificar o recurso de Leão.
Pelos planos do governo, a CCJ da Câmara deverá dizer que a CPI vai investigar a ocorrência de irregularidades nos Correios, conforme mostrou fita de vídeo em que o então diretor de Contratação e Administração da estatal, Maurício Marinho, aparece embolsando R$ 3 mil, supostamente para facilitar contratos com a empresa. Com isso, as investigações ficariam restritas aos Correios.
De acordo com assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a intenção é deixar a CPI seguir seu curso normal, mas sob controle do governo e dos partidos aliados.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337450/visualizar/
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