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Politica Brasil
Sábado - 28 de Maio de 2005 às 09:18

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Contrariando a Lei Orgânica do Município, o prefeito de Tangará da Serra, Júlio César Ladeia (PL), contratou a esposa Liliane Hernandes para o cargo de assessora de gabinete. Ele alega que não sabia da proibição, já que todas as ex-primeiras-damas dos municípios acabam exercendo o cargo secretária de Ação Social, com salário de aproximadamente R$ 3,8 mil.

Ladeia destaca ainda que escolheu a mulher para cargo de rendimento menor do que o cargo de costume. "A assessora de gabinete recebe 1,9 mil". Para não infringir mais a lei, decidiu exonerar a mulher, que agora, segundo ele, trabalha sem remuneração.

O prefeito nega as acusações feitas pela vice-prefeita, Araci Coelho (PL), de que estaria cometendo atos de improbidade administrativa. "São infundadas. Não sei porque há essa insatisfação dela". Araci, que inicialmente foi nomeada secretária de Finanças, assegura que pediu demissão diante das irregularidades percebidas. Conforme o prefeito, ela está completamente afastada do Executivo. "Nem tem ido ao gabinete". Araci propôs ao MP uma investigação sobre suposta improbidade por parte do prefeito. Vê irregularidades em licitações.

O liberal afirma que repassou as informações ao MP e aguarda o resultado. Nega qualquer irregularidade. Ladeia nega que tenha havido fraudes nas licitações. Para comprovar, garante que o edital foi publicado conforme o que exige a lei: no Diário Oficial da União e num jornal local. "Tomamos todos os cuidados para não acontecer o que acontecia antes. Até na internet nós divulgamos o edital". Ladeia explica que apenas duas empresas se interessaram, mas só uma apresentou proposta.





Fonte: A Gazeta

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