Essa sintonia não é benéfica, critica Pivetta

  O objetivo, segundo ele, é compor uma diretoria que de fato promova mudanças no perfil hoje adotado pela atual diretoria da AMM, sob o prefeito de Acorizal Meraldo Sá (PSD). “Essa sintonia não é benéfica para as cidades. A instituição precisa defender os municípios”, critica, numa referência a estreita ligação de Meraldo com o presidente da Assembleia José Riva (PSD) e com o governador Silval Barbosa (PMDB).

  Perguntado se esse alinhamento, para ele, é um dos motivos para a demora na regularização dos repasses da saúde, Pivetta reforça a importância de uma associação atuante. Ele lembra que o primeiro a ser cobrado é o prefeito, pois fica na cidade, onde as coisas acontecem, como as demandas relacionadas à saúde, educação e segurança.

  Neste sentido, defende uma revisão da distribuição dos recursos provenientes do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). “Colocar de forma clara a posição em defesa dos municípios em relação, por exemplo, ao ICMS e ao Fethab”, reforça.

  Entende ainda que a AMM deve ser mais eficiente na articulação junto a bancada federal e ao Governo Dilma Rousseff (PT), buscando angariar recursos e a implementação de projetos. O movimento Mato Grosso Muito Mais lançou Pivetta na semana passada, após reunião no escritório do senador Pedro Taques (PDT). Entre os prefeitos de “peso” que estão com o pedetista estão Mauro Mendes (PSB) e Percival Muniz (PPS), que comandam Cuiabá e Rondonópolis, respectivamente.

  O PSD de Meraldo, por sua vez, escolheu o prefeito de Juscimeira Valdecir Luiz Colle, o Chiquinho do Posto (PSD), para disputa. Outros gestores ensaiam concorrer ao posto. Entre eles estão Adair Moreira (PMDB) de Alto Paraguai; Maia Neto (PR), de Alto Araguaia; e Nilson Santos (PMDB), de Colíder. A eleição da AMM será realizada no fim de janeiro e a posse está marcada para 14 de fevereiro.