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Politica Brasil
Segunda - 23 de Maio de 2005 às 18:55

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Depois de conquistar as Américas, o processo eleitoral e a urna eletrônica brasileira serão apresentados ao Leste Europeu. A partir de segunda-feira (dia 23/05), a delegação brasileira chefiada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Velloso, estará em Kiev, na Ucrânia, participando da 13 Conferência Judicial Internacional. O convite para chefiar a delegação foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Organizada pela Fundação Família Furth, pela Suprema Corte da Ucrânia e pela Escola de Direito da Universidade de Michigan, a Conferência reunirá autoridades eleitorais de vários países do mundo. O presidente do TSE será um dos palestrantes do Painel "Protegendo os Stakeholders: grupos raciais, étnicos, religiosos e políticos em eleições democráticas", ao lado dos presidentes das Supremas Cortes da Bélgica, do Egito e da República Theca.

A Justiça Eleitoral brasileira será representada pelo presidente do TSE, pelo subchefe da Casa Civil da Presidência da República, José Antônio Toffoli, pelo presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade), Torquato Jardim, e pelo secretário de Informática do TSE, Paulo Camarão. Eles apresentarão o sistema brasileiro de votação eletrônica e mostrarão como o Brasil conquistou a confiança pública com sua tecnologia eleitoral.

A delegação brasileira viaja no domingo (dia 22/05), mas duas urnas eletrônicas já foram enviadas para Kiev, onde ficarão expostas no local do evento, que termina na sexta-feira, e poderão ser utilizadas pelos conferencistas como demonstração da tecnologia eleitoral brasileira. "Vamos mostrar ao mundo o que o Brasil está fazendo para tornar as eleições mais limpas e a democracia cada vez mais legítima", afirmou o ministro Carlos Velloso.

Desde a primeira eleição informatizada realizada no país, a Justiça Eleitoral vem aprimorando os sistemas de segurança e de transparência do processo em parceria com partidos políticos, universidades e entidades científicas. Com isso, a utilização de toda a tecnologia de segurança disponível no mercado, como a assinatura digital, por exemplo, vem sendo aprimorada a cada eleição, consolidando a credibilidade do sistema e da Justiça Eleitoral.

Graças a essa credibilidade, a urna eletrônica brasileira ultrapassou fronteiras e se espalhou por vários países do mundo. Argentina, Equador, Paraguai e México já utilizaram urnas brasileiras em suas eleições. Á convite das Justiças Eleitorais locais, o sistema eleitoral brasileiro já foi apresentado nos Estados Unidos, Alemanha, Japão, Coréia, Itália, Turquia, Índia e Costa Rica, entre outros países




Fonte: TSE

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