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Para petista, PP virou ‘Frankstein’
O Partido Progressista (PP) de Mato Grosso virou um verdadeiro “monstro Frankstein”, depois que alguns deputados estaduais se tornaram progressistas.
Foi o que disse o presidente regional do PT Alexandre César, ao comentar o atual quadro político no Estado e que visa as eleições do ano que vem.
Para o petista, o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Otaviano Pivetta, e o ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, ambos socialistas, estão certos quando criticam o PP e o PFL, atuais aliados do PPS no governo do Estado e aliados em potencial do governador Blairo Maggi para o pleito de 2006.
Conforme Alexandre, é perfeitamente compreensível tal repúdio a alianças com esses partidos.
“O PT, por exemplo, não aceita fazer aliança onde esteja o PFL, do [Humberto] Bosaipo e nem com o PP do [José] Riva. O PP virou um Frankstein, um mostro onde a mão é de um, a cabeça vem de outro e assim por diante. Eles querem o poder pelo poder”, disse.
Atualmente o PT dá sustentação à governabilidade de Blairo Maggi e está, internamente, dividido entre a ruptura imediata desse vínculo e a continuidade do apoio ao governo.
O governador tem assegurado a ajuda institucional petista para administrar, graças a posição individual dele que tem defendido o projeto de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma composição entre PT e PPS, por conta disso, já chegou a ser cogitada nos bastidores políticos do Estado.
“O PT trabalha com o governo no plano institucional, mas também tem um projeto para a sociedade através da gestão pública. A sociedade tem cobrado um melhor caminho e vamos buscar um debate qualificado”, salientou Alexandre, ponderando que é possível “até”, a construção de uma aliança com “setores” do atual governo.
Entretanto, a postura que de fato será adotada visando às eleições do ano que vem só será definida após o processo de disputa interna que o PT promoverá em setembro próximo, onde será definido quem comandará o partido nos próximos dois anos.
O PT não ocupa cargos na gestão Blairo Maggi, o que também é elemento divisor de idéias no partido.
Os dirigentes do PP, Pedro Henry, e do PFL, Jayme Campos, não foram localizados ontem via telefone, pela reportagem da Folha, para comentar o assunto.
César diz que Maggi é contraditório
Para o presidente petista Alexandre César, a administração estadual tem vivido uma grande contradição, já que o governador Blairo Maggi (PPS) se elegeu com propostas de fazer uma política diferente e voltada para todos, mas tem pecado nesse sentido.
Para César, o governo precisa ter clareza quanto aos projetos e aos parceiros para não se complicar. “Por isso está caindo em contradição. Ele [Maggi] diz que quer apoiar o Lula, mas quer ter o PFL, quer ter Riva, Bosaipo. Então, acho que o governo tem que decidir ideologicamente”, afirmou.
Conforme Alexandre, um exemplo dessa contradição é o setor do Meio Ambiente, cuja pasta é gerida no Estado pelo PFL, por meio do secretário Moacir Pires. “Eles não tem a preocupação ética transgeracional e querem o progresso a qualquer custo”, alfinetou.
Sobre o pleito de 2006, o dirigente petista disse que o PT é a alternativa de poder, mas que o projeto alternativo está sendo construído e “não está sendo feito como os outros, que querem negociar a preços mais altos”.
Para o petista, o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Otaviano Pivetta, e o ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, ambos socialistas, estão certos quando criticam o PP e o PFL, atuais aliados do PPS no governo do Estado e aliados em potencial do governador Blairo Maggi para o pleito de 2006.
Conforme Alexandre, é perfeitamente compreensível tal repúdio a alianças com esses partidos.
“O PT, por exemplo, não aceita fazer aliança onde esteja o PFL, do [Humberto] Bosaipo e nem com o PP do [José] Riva. O PP virou um Frankstein, um mostro onde a mão é de um, a cabeça vem de outro e assim por diante. Eles querem o poder pelo poder”, disse.
Atualmente o PT dá sustentação à governabilidade de Blairo Maggi e está, internamente, dividido entre a ruptura imediata desse vínculo e a continuidade do apoio ao governo.
O governador tem assegurado a ajuda institucional petista para administrar, graças a posição individual dele que tem defendido o projeto de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma composição entre PT e PPS, por conta disso, já chegou a ser cogitada nos bastidores políticos do Estado.
“O PT trabalha com o governo no plano institucional, mas também tem um projeto para a sociedade através da gestão pública. A sociedade tem cobrado um melhor caminho e vamos buscar um debate qualificado”, salientou Alexandre, ponderando que é possível “até”, a construção de uma aliança com “setores” do atual governo.
Entretanto, a postura que de fato será adotada visando às eleições do ano que vem só será definida após o processo de disputa interna que o PT promoverá em setembro próximo, onde será definido quem comandará o partido nos próximos dois anos.
O PT não ocupa cargos na gestão Blairo Maggi, o que também é elemento divisor de idéias no partido.
Os dirigentes do PP, Pedro Henry, e do PFL, Jayme Campos, não foram localizados ontem via telefone, pela reportagem da Folha, para comentar o assunto.
César diz que Maggi é contraditório
Para o presidente petista Alexandre César, a administração estadual tem vivido uma grande contradição, já que o governador Blairo Maggi (PPS) se elegeu com propostas de fazer uma política diferente e voltada para todos, mas tem pecado nesse sentido.
Para César, o governo precisa ter clareza quanto aos projetos e aos parceiros para não se complicar. “Por isso está caindo em contradição. Ele [Maggi] diz que quer apoiar o Lula, mas quer ter o PFL, quer ter Riva, Bosaipo. Então, acho que o governo tem que decidir ideologicamente”, afirmou.
Conforme Alexandre, um exemplo dessa contradição é o setor do Meio Ambiente, cuja pasta é gerida no Estado pelo PFL, por meio do secretário Moacir Pires. “Eles não tem a preocupação ética transgeracional e querem o progresso a qualquer custo”, alfinetou.
Sobre o pleito de 2006, o dirigente petista disse que o PT é a alternativa de poder, mas que o projeto alternativo está sendo construído e “não está sendo feito como os outros, que querem negociar a preços mais altos”.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338404/visualizar/
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