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Destruição da Amazônia tem grande repercussão na Europa
Londres - O aumento da destruição da floresta amazônica recebeu hoje uma enorme atenção da imprensa britânica, que não poupa críticas ao governo brasileiro e ao governador do Mato Grosso, Blairo Maggi. O diário "The Independent" , por exemplo, publica reportagem de capa intitulada: "O estupro da floresta...e o homem por trás disso".
Segundo o jornal, Maggi, é "um fazendeiro milionário e um político sem compromissos que preside o boom da produção de soja brasileira". Ele é conhecido Rei da Soja, mas, segundo o diário, os ambientalistas o tratam como o Rei do Desflorestamento. "Pois a explosão da soja, alimentando um mercado mundial aparentemente insaciável por grãos usados na ração para gado, é o principal motor da destruição da floresta", disse o jornal.
O Independent também publica um editorial com o título "Pare a destruição das florestas". Segundo o jornal, "é impossível elaborar um argumento coerente a favor da destruição contínua da floresta brasileira, mas mesmo assim essa prática indefensável continua". O Independent lembra que segundo dados divulgados pelo governo brasileiro, a destruição da floresta amazônica no ano passado foi a segunda maior já registrada. Foi a pior devastação desde 1995, quando uma área equivalente à da Bélgica foi destruída.
Segundo o jornal, o que torna esses números ainda mais deprimentes "é que eles sucedem um anúncio feito ontem pelo governo brasileiro de que o desflorestamento seria finalmente controlado". Mas números mostram, observa o diário, "que embora o presidente de centro-esquerda Luiz Inácio Lula da Silva possa falar a linguagem do crescimento sustentável, até agora ele fez pouco para conter as atividades das madeireiras, produtores de soja e pecuaristas responsáveis pela aguda erosão da maior reserva natural vegetal do Brasil".
O Independent observa que a comunidade internacional também arca com parte da responsabilidade. "Grande parte da madeira cortada nas florestas tropicais do mundo é vendida nas nações ricas, como o Reino Unido", disse. "O G8 e a União Européia têm o poder de banir a importação de madeira ilegal."
O jornal The Guardian afirma que o tamanho da destruição "chocou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que havia dito aos delegados do Fórum Social Mundial de Porto Alegre no início deste ano que acreditava que os aumentos no desflorestamento tinham sido contidos e a destruição ilegal estava sob controle". O Guardian observa que, de fato, a destruição no ano passado foi quase 6% maior do que no mesmo período em 2003.
O Financial Times afirma que a destruição da Amazônia foi motivada pela recuperação econômica e pela expansão das exportações do Brasil. Segundo o diário financeiro, críticos do governo afirmam que "uma carência de recursos, corrupção, burocracia e oposição política" limitam a implementação das políticas que visam a preservação da floresta.
Segundo o jornal, Maggi, é "um fazendeiro milionário e um político sem compromissos que preside o boom da produção de soja brasileira". Ele é conhecido Rei da Soja, mas, segundo o diário, os ambientalistas o tratam como o Rei do Desflorestamento. "Pois a explosão da soja, alimentando um mercado mundial aparentemente insaciável por grãos usados na ração para gado, é o principal motor da destruição da floresta", disse o jornal.
O Independent também publica um editorial com o título "Pare a destruição das florestas". Segundo o jornal, "é impossível elaborar um argumento coerente a favor da destruição contínua da floresta brasileira, mas mesmo assim essa prática indefensável continua". O Independent lembra que segundo dados divulgados pelo governo brasileiro, a destruição da floresta amazônica no ano passado foi a segunda maior já registrada. Foi a pior devastação desde 1995, quando uma área equivalente à da Bélgica foi destruída.
Segundo o jornal, o que torna esses números ainda mais deprimentes "é que eles sucedem um anúncio feito ontem pelo governo brasileiro de que o desflorestamento seria finalmente controlado". Mas números mostram, observa o diário, "que embora o presidente de centro-esquerda Luiz Inácio Lula da Silva possa falar a linguagem do crescimento sustentável, até agora ele fez pouco para conter as atividades das madeireiras, produtores de soja e pecuaristas responsáveis pela aguda erosão da maior reserva natural vegetal do Brasil".
O Independent observa que a comunidade internacional também arca com parte da responsabilidade. "Grande parte da madeira cortada nas florestas tropicais do mundo é vendida nas nações ricas, como o Reino Unido", disse. "O G8 e a União Européia têm o poder de banir a importação de madeira ilegal."
O jornal The Guardian afirma que o tamanho da destruição "chocou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que havia dito aos delegados do Fórum Social Mundial de Porto Alegre no início deste ano que acreditava que os aumentos no desflorestamento tinham sido contidos e a destruição ilegal estava sob controle". O Guardian observa que, de fato, a destruição no ano passado foi quase 6% maior do que no mesmo período em 2003.
O Financial Times afirma que a destruição da Amazônia foi motivada pela recuperação econômica e pela expansão das exportações do Brasil. Segundo o diário financeiro, críticos do governo afirmam que "uma carência de recursos, corrupção, burocracia e oposição política" limitam a implementação das políticas que visam a preservação da floresta.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339032/visualizar/
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