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Politica Brasil
Sexta - 20 de Maio de 2005 às 08:07
Por: Valéria Cristina da Silva

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O reajuste salarial de 6,13% para os servidores públicos estaduais efetivos e comissionados foi aprovado ontem na Assembléia Legislativa após muita discussão em torno de cinco emendas apresentadas por lideranças partidárias. O projeto não contempla os profissionais da educação. Os professores exigiram uma nova negociação.

Duas emendas foram aprovadas e três acabaram sendo rejeitadas em votação apertada. O projeto já havia passado por uma primeira votação na quarta-feira à noite. Toda a discussão da sessão de ontem se concentrou nas emendas, que visavam garantir a recomposição para funcionários temporários e interinos. Além da sessão normal, duas outras extraordinárias foram convocadas concomitantemente para encerrar de vez o processo de votação. A aceleração foi solicitada pelo governador Blairo Maggi (PPS), que quer sancionar o projeto e aplicar o reajuste ainda este mês.

Antes da votação, os deputados estiveram reunidos por quase duas horas com o secretário de Estado de Administração, Geraldo de Vitto, que depois acompanhou a sessão. De Vitto foi até a Assembléia para mostrar aos parlamentares que a inclusão dos funcionários temporários na mensagem 31/05 não era necessária. Isso porque essa categoria já vem recebendo o reajuste de forma parcelada. Ou seja, os 6,13% serão completados este mês. Mesmo assim, as lideranças partidárias não abriram mão de que as emendas rejeitadas no relatório da CCJ fossem votadas em separado.

O líder do governo, deputado Mauro Savi (PPS), orientou a bancada governista a votar contra três das quatro emendas rejeitadas no relatório. E foi o que aconteceu. Por 11 votos a 8 as emendas não passaram. Somente uma foi admitida pela base de sustentação do Executivo, a de número 2, que amarrava o reajuste para os servidores temporários. Como essa categoria já está recebendo, Savi disse que não havia problema em aprová-la.




Fonte: A Gazeta

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