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Politica Brasil
Quinta - 19 de Maio de 2005 às 16:50
Por: Irene Lôbo

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Brasília – A Polícia Federal de Alagoas informou na manhã desta quinta-feira (19) que a análise preliminar dos documentos apreendidos na sede de 11 prefeituras do estado aponta indícios de fraude em outros municípios. De acordo com o assessor de imprensa Fábio Franciolli, a qualquer momento poderão ser emitidos novos pedidos de prisão de prefeitos e autoridades envolvidas no esquema de fraude.

Na manhã de hoje, foi presa a secretária Cristina Maia Campos, funcionária do ex-prefeito de Rio Largo, Rafael Torres. O político é apontado no inquérito como o líder do esquema de fraudes. O ex-prefeito é acusado de ser responsável pela abertura de empresas fantasmas utilizadas para falsificar os processos de licitação nas prefeituras. Segundo a polícia, Rafael e a esposa são donos das empresas Cao e Suevit, que participavam das fraudes junto às prefeituras.

De um total de 31 mandados de prisão preventiva expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, sediado em Recife, apenas o do ex-prefeito de Japaratinga, José Aderson da Rocha, ainda não foi cumprido. Segundo informações da polícia, ele está foragido mas já existem indícios de onde possa estar escondido.

As investigações da chamada Operação Guabiru começaram em agosto do ano passado, depois que a polícia recebeu relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU), que detectavam os desvios das verbas federais destinadas à merenda escolar pelos prefeitos e ex-prefeitos do interior de Alagoas. Somente este ano, a PF estima que a corrupção das prefeituras do estado tenha causado prejuízo de quase R$ 2 milhões.





Fonte: Agência Brasil

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