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Nacional
Quinta - 19 de Maio de 2005 às 07:09
Por: Ricardo Valota

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São Paulo - A polícia vai apurar a responsabilidade pela morte de Fátima Gonçalves, de 49 anos, casada com o encanador Aderson Mendes Pereira, de 65 anos. Fátima, que sofria de câncer, morreu por volta das 21h de ontem em frente ao Pronto-socorro Municipal Dr. Lauro Ribas Braga, localizado na altura do nº 943 da Rua Voluntários da Pátria, em Santana, zona norte da Capital paulista.

Os médicos que estavam de plantão na noite de ontem não haviam comparecido ao 13º Distrito Policial, da Casa Verde, para prestar depoimento à polícia.

Segundo Aderson, sua mulher morreu do lado de fora do pronto-socorro quando ambos esperavam por uma ambulância para serem levados para outro centro hospitalar. No momento em que os funcionários do pronto-socorro perceberam o desfalecimento de Fátima foram até ela e constaram o óbito.

Os médicos então colocaram o corpo da mulher em uma maca para recolhê-lo ao interior do pronto-socorro, mas os demais pacientes não deixaram e mobilizaram a Polícia Militar.

O encanador disse aos repórteres que durante sete dias consecutivos levou Fátima até o pronto-socorro, onde os médicos apenas davam soro à paciente e a liberavam depois.

Ontem à noite, segundo Aderson, os médicos não deram soro à mulher e disseram que o caso dela não tinha mais como ser tratado lá. Disseram ainda que ela deveria esperar por uma ambulância para ser levada a outro hospital. Nesse entretempo, Fátima morreu.




Fonte: Agência Estado

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