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Economia
Segunda - 16 de Maio de 2005 às 10:37

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Vai custar R$ 150 mil a restauração de um tesouro escondido no sexto --e último-- subsolo do edifício sede do Banco Central em Brasília: 119 das 200 obras que compõem o acervo de arte da instituição passarão por um processo de limpeza e terão as molduras trocadas.

Em plena caixa-forte do BC, climatizados a 21C e 55% de umidade do ar, vivem guardados no escuro --para evitar o desgaste que a luz impõe sobre as obras-- Portinaris, Tarsilas, Di Cavalcantis, Volpis, gravuras de Cícero Dias, entre outros. Raridades, cujo valor em conjunto pode chegar a U$ 40 milhões, elas só deixam a câmara subterrânea, chamada de "reserva técnica", para serem apresentadas ao público em exposições esporádicas.

O acervo foi incorporado ao patrimônio do BC em 1981. Foi dado em pagamento a pendências do banco Halles, que entrou em liqüidação extrajudicial. Hoje está guardado a sete chaves ao lado das salas blindadas com a moeda do país.

Uma análise técnica feita no ano passado, sob encomenda do BC, concluiu que as obras estão em bom estado, mas o desgaste dá os primeiros sinais. As maiores vítimas são as obras em papel -mais da metade do acervo. O orçamento da restauração, que deve durar 18 meses, foi concluído na última quarta-feira e ainda será analisado pela diretoria do banco.





Fonte: 24Horas News

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