Herdeiros protestam contra leilão de objetos de Renoir
"Me dói ver a vida do meu bisavô num mercado público. Todas estas lembranças íntimas devem ficar na família", disse a atriz Sophie Renoir, filha do cineasta Claude Renoir, ao jornal Le Figaro.
Os objetos colocados à venda pertencem a um dos netos do pintor, Paul, morto no começo do ano nos Estados Unidos, onde vivia, e que antes de sua morte não informou à família que tinha entregado o legado do artista à casa de leilões.
Segundo Sophie, que disse que seus advogados estão estudando um meio de "adiar" a data do leilão, "a família vai se reunir para salvar o patrimônio".
Além disso, os descendentes do pintor suspeitam que alguns dos objetos sejam falsos e esperam "explicações sobre alguns lotes duvidosos, como o mítico cachecol marrom de luas brancas ou as cerâmicas de Collettes", onde o pintor tinha uma casa.
A maioria dos objetos procede dessa casa situada em Cagnes-sul-Mer, que foi dividida, junto com o que havia em seu interior, entre os três filhos do artista, Pierre, Jean e Claude, pai de Paul.
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