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Jayme Campos defende mudança na Constituição
O senador Jayme Campos (DEM), líder da Minoria, ocupou a tribuna na quinta-feira (13) para cobrar uma solução para o conflito agrário na reserva de Suiá-Missú. Jayme Campos também criticou a forma como estão sendo retirados do local os agricultores e suas famílias.
No pronunciamento, Jayme propôs “a suspensão temporária” da retirada dos agricultores da região, como tentativa de evitar que o conflito se agrave ainda mais e que acabe resultando em mortes. No discurso, o senador também defendeu a aprovação imediata da PEC 38, de 1999, que altera os artigos 52, 225 e 231 da Constituição Federal. Pela proposta, é atribuída ao Senado Federal a competência para aprovar processo sobre demarcação de áreas indígenas.
“Antes de medidas extremas, como a utilização de força militar, seria necessário o esgotamento do debate e o oferecimento de alternativas econômicas e sociais que de fato contemplem as reais necessidades daquela população. Precisamos encontrar um ponto de equilíbrio que respeite as conquistas dos colonos e garanta a integridade cultural da nação xavante”, ponderou o mato-grossense, lembrando a legítima questão antropológica em que reconhece o direito dos índios.
As famílias que vivem há mais de duas décadas na região estão sendo desalojadas devido a uma decisão da Justiça que assegurou as terras aos índios xavantes. Jayme disse que devem ser retiradas cerca de sete mil pessoas, “que travam uma luta desesperada pela manutenção da conquista de uma vida inteira de trabalho, suor e renúncias”.
No pronunciamento, Jayme propôs “a suspensão temporária” da retirada dos agricultores da região, como tentativa de evitar que o conflito se agrave ainda mais e que acabe resultando em mortes. No discurso, o senador também defendeu a aprovação imediata da PEC 38, de 1999, que altera os artigos 52, 225 e 231 da Constituição Federal. Pela proposta, é atribuída ao Senado Federal a competência para aprovar processo sobre demarcação de áreas indígenas.
“Antes de medidas extremas, como a utilização de força militar, seria necessário o esgotamento do debate e o oferecimento de alternativas econômicas e sociais que de fato contemplem as reais necessidades daquela população. Precisamos encontrar um ponto de equilíbrio que respeite as conquistas dos colonos e garanta a integridade cultural da nação xavante”, ponderou o mato-grossense, lembrando a legítima questão antropológica em que reconhece o direito dos índios.
As famílias que vivem há mais de duas décadas na região estão sendo desalojadas devido a uma decisão da Justiça que assegurou as terras aos índios xavantes. Jayme disse que devem ser retiradas cerca de sete mil pessoas, “que travam uma luta desesperada pela manutenção da conquista de uma vida inteira de trabalho, suor e renúncias”.
Fonte:
Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/34030/visualizar/
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