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Politica Brasil
Sexta - 06 de Maio de 2005 às 12:24
Por: Alana Casanova

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Em conseqüência da queda do preço do arroz e da soja, não só os produtores como as prefeituras e o governo do estado têm se preocupado em desenvolver políticas de assistência à categoria que é responsável pela maior fatia da economia do Estado. A produção de grãos colocou Mato Grosso em primeiro lugar a nível nacional na produção de soja e campeão na produção de algodão. Em 1991 o estado produzia cerca de cinco milhões de toneladas e em 2003 este número já chegava a 21 milhões, ou seja, o governo do estado movimentava cerca de R$ 220 milhões por mês com a produção agrícola.

O líder do PFL, deputado Dilceu Dal´Bosco, há alguns meses articulou a visita do Secretário de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, ao município de Sinop e, aliados pelos produtores rurais, às autoridades estiveram também no município de Vera participando do Seminário sobre Potencialidades, Vocações e Necessidades dos pequenos agricultores da região.

Segundo o parlamentar as reuniões foram bastante produtivas haja vista que a crise no agronegócio tem, de certa forma, abalado a categoria que é responsável por grandes empreitadas e contribui para o fortalecimento da economia e engrandecimento do estado.

Porém, a necessidade fez com que mais uma vez a classe produtora do norte do estado se reunisse para que as soluções possam ser encontradas.

O deputado Dilceu Dal´Bosco se reuniu com representantes do Sindicato Rural de Sinop, da Associação dos Produtores de Arroz – APA, agricultores e secretários municipais de toda região.

Além da participação efetiva da categoria, estiveram presentes o prefeito de União do Sul, Ênio (PPS), o vice-prefeito Valderei (PFL) e o ex-prefeito Debastiane, ambos de Feliz Natal, os Secretários de Agricultura e, de Governo, Alexandre Picin (PFL), e Aluízio Pereira de Barros, respectivamente, o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Sérgio Rossani e o gerente do Banco do Brasil de Sinop, Roberto Dão Quimaier.

Em seu discurso o líder do PFL externou sua indignação com o governo federal e a falta de ações políticas para toda classe produtora de Mato Grosso. “Os órgãos federais pouco ou nada tem feito para solucionar problemas que fazem parte da esfera em que atuam. Temos o apoio do nosso senador Jonas Pinheiro e a deputada federal, Celcita Pinheiro que defendem essa bandeira como nós aqui no Estado. Acredito que a única língua que o presidente Lula e que alguns de seus ministros entendem é a linguagem da mobilização e da paralisação. É preciso parar a BR 163, por exemplo, para que o Mato Grosso receba o que lhe é de direito. Se não tivermos respostas por parte do governo federal, o Estado terá que parar de crescer e produzir e conseqüentemente gerar arrecadação para governo Lula”, ressaltou Dilceu.

A pauta da reunião questionou desde o crédito para os produtores, como a questão da BR que influencia no escoamento da produção, e toda a cadeia que vai desde a produção em si até a venda e exportação dos produtos no mercado nacional. Em 1990 o estado produzia cerca de 68 mil toneladas de algodão, 499 mil de arroz, 698 mil toneladas de milho e 2.607 de soja. No ano passado a produção subiu para 1.048 mil toneladas de algodão, 1.996 de arroz, 3.300 de milho, e 14.973 mil toneladas de soja.





Fonte: ASSESSORIA DE GABINETE

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