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Politica Brasil
Sexta - 06 de Maio de 2005 às 06:50
Por: Onofre Ribeiro

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – IBGE, divulgou primeira vez o PIB (Produto Interno Produto) dos 5.560 municípios existentes em 2002, quando o PIB era de R$ 1,3 trilhão. Revela que nove municípios respondiam por um quarto dessa renda.

Em relação ao PIB per capita, Cuiabá ocupa o 10o lugar no ranking nacional, atrás apenas das grandes metrópoles. No Centro-Oeste, Cuiabá se destaca como a segunda capital em PIB per capita (R$ 7.870) perdendo só para Brasília, com renda de R$ 16.361. No período de 1999 a 2002, Cuiabá registrou um incremento de 25,27% no PIB per capita, passando de R$ 6.284 para R$ 7.870.

O levantamento do IBGE mostra que Cuiabá, sozinha, responde por 22,3% de todo o PIB per capita de Mato Grosso. Em segundo lugar aparece Rondonópolis, com 5,8%, Várzea Grande (5,7%), Sorriso (3,2%) e, Sinop, 2,8%. Esses cinco municípios, juntos, concentram 39,80% de todo o PIB per capital estadual.

A posição de Cuiabá aparece no conjunto estadual, regional e nacional.

Para o arquiteto José Antonio Lemos, é possível dizer: “Certamente alguns de nós vão arranjar uma explicação para a surpresa do desempenho de Cuiabá. Mas, para mim não é, pois sempre tenho dito e redito: o crescimento do interior é a redenção de Cuiabá, desde que assegurados transportes e comunicações (as condições de transportes estão péssimas -imaginem quando estiverem em boas condições).

Desenvolver Sinop, Tangará, Cáceres, Jaciara, todas as cidades mato-grossenses é muito bom para Cuiabá. Se 10% em média do que for produzido no interior for gasto em Cuiabá, já seria o bastante para garantir um dinamismo muito grande para a cidade. Cuiabá e Várzea Grande, autoridades e empresários, têm a obrigação de trabalhar para o desenvolvimento, preparando a cidade e as nossas cabeças para esse processo que está acontecendo. Temos que bolar estratégias para fazer com que fique em Cuiabá mais de 10% do interior (do raciocínio acima), estimulando sua área de prestação de serviços, especialmente, comércio, educação e saúde. A indústria é importantíssima, mas para mim é um plus. Senão vai se repetir o que aconteceu em 70. As coisas aconteciam e a nossa inteligência insistia em dizer que nada estava acontecendo”

EM TEMPO: Gostaria de fazer duas correções: No artigo “A Ferrovia da incerteza”, de 3 de maio, leia-se: “o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, revelou profundo desconhecimento de Mato Grosso e da ferrovia”.

No artigo “Se ficar o bicho pega...!”, de 5/5, o preço do frete citado é de 80 dólares até o porto de Paranaguá. Os argentinos compram máquinas brasileiras com incentivos à exportação até 40% mais baratas. E que as dívidas de R$ 1 bilhão que vencem este ano são só com o BNDES, fora outras como FCO, etc.

Onofre Ribeiro é articulista deste jornal e da revista RDM onofreribeiro@terra.com.br




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