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Cientistas dizem ter provas da eficácia da acupuntura
Londres - Cientistas da University College London e da Southampton University disseram ter provas de que a acupuntura realmente funciona. Céticos sempre disseram que o qualquer benefício com o uso da técnica, que tem origem na medicina chinesa tradicional, decorre da esperança que o paciente tem em relação ao tratamento.
Os pesquisadores fizeram diversos testes e escanearam os cérebros de voluntários. O resultado do trabalho foi publicado no jornal especializado NeuroImage. Eles usaram tomografia por emissão de posítrons (PET, na sigla em inglês) para ver o que acontece nos cérebros das pessoas que se submetem a tratamento com acupuntura para aliviar a dor causada por artrite.
Cada um dos 14 voluntários se submeteu a três intervenções, numa ordem aleatória. Em uma das intervenções, pacientes foram tocados com agulhas grossas, mas sabiam que não teriam a pele perfurada e que a experiência não teria valor terapêutico.
Outra intervenção envolveu um tratamento com agulhas especialmente desenvolvidas para dar a impressão de que a pele estava sendo penetrada, embora isso não tenha realmente ocorrido. As pontas dessas agulhas desaparecem dentro do corpo da agulha quando pressionadas.
A terceira intervenção era realmente acupuntura. Quando os pesquisadores analisaram o resultado da PET, descobriram diferenças marcantes entre as três situações. Apenas as áreas do cérebro associadas com a sensação de toque foram ativadas quando os voluntários eram tocados com agulhas grossas.
No caso das agulhas cujas pontas desapareciam, uma área do cérebro associada com a produção de opiáceos naturais - substâncias que aliviam a dor - foi ativada. A mesma área foi ativada com a acupuntura de verdade, mas, além disso, outra região do cérebro, a insular, foi estimulada pelo tratamento.
Essa região já era conhecida por estar associada à acupuntura e porque, acredita-se, está envolvida na modulação da dor.
Sarah Williams, do Conselho de Acupuntura Britânico, disse: "É uma notícia muito positiva para a acupuntura, e essa pesquisa é uma excelente ilustração do que os acupunturistas já sabiam há muito tempo".
Já o Henry McQuay, professor de alívio da dor na Universidade de Oxford, expressou algumas reservas. "Algumas pessoas relatam que a acupuntura as faz se sentirem melhor. Mas é extremamente difícil, tecnicamente, estudar acupuntura e separar o efeito placebo", disse.
Os pesquisadores fizeram diversos testes e escanearam os cérebros de voluntários. O resultado do trabalho foi publicado no jornal especializado NeuroImage. Eles usaram tomografia por emissão de posítrons (PET, na sigla em inglês) para ver o que acontece nos cérebros das pessoas que se submetem a tratamento com acupuntura para aliviar a dor causada por artrite.
Cada um dos 14 voluntários se submeteu a três intervenções, numa ordem aleatória. Em uma das intervenções, pacientes foram tocados com agulhas grossas, mas sabiam que não teriam a pele perfurada e que a experiência não teria valor terapêutico.
Outra intervenção envolveu um tratamento com agulhas especialmente desenvolvidas para dar a impressão de que a pele estava sendo penetrada, embora isso não tenha realmente ocorrido. As pontas dessas agulhas desaparecem dentro do corpo da agulha quando pressionadas.
A terceira intervenção era realmente acupuntura. Quando os pesquisadores analisaram o resultado da PET, descobriram diferenças marcantes entre as três situações. Apenas as áreas do cérebro associadas com a sensação de toque foram ativadas quando os voluntários eram tocados com agulhas grossas.
No caso das agulhas cujas pontas desapareciam, uma área do cérebro associada com a produção de opiáceos naturais - substâncias que aliviam a dor - foi ativada. A mesma área foi ativada com a acupuntura de verdade, mas, além disso, outra região do cérebro, a insular, foi estimulada pelo tratamento.
Essa região já era conhecida por estar associada à acupuntura e porque, acredita-se, está envolvida na modulação da dor.
Sarah Williams, do Conselho de Acupuntura Britânico, disse: "É uma notícia muito positiva para a acupuntura, e essa pesquisa é uma excelente ilustração do que os acupunturistas já sabiam há muito tempo".
Já o Henry McQuay, professor de alívio da dor na Universidade de Oxford, expressou algumas reservas. "Algumas pessoas relatam que a acupuntura as faz se sentirem melhor. Mas é extremamente difícil, tecnicamente, estudar acupuntura e separar o efeito placebo", disse.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342083/visualizar/
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