Estado vai contestar parte da dívida com INSS

Há pouco mais de um mês, o governo Blairo Maggi havia sido notificado de que por má gestão de recursos destinados a obras emergenciais contra as enchentes, repassados pelo Ministério da Integração Nacional, teria que devolver mais de R$ 4 milhões para a União. Esses recursos foram liberados para a execução de 20 projetos em diversos municípios mato-grossenses, mas as obras foram iniciadas, algumas até inauguradas sem estarem concluídas.

Agora vem nova cobrança do Governo Federal, desta vez os R$ 180 milhões que foram apropriados indevidamente, ou seja, o governo do Estado cobrou dos salários dos servidores temporários e comissionados e não repassou a quem de destino.

No primeiro caso, o governo do Estado mantém negociação com o Governo Federal para concluir as obras que não foram feitas e evitar a devolução dos recursos.

Já no segundo caso, diante do volume, Mato Grosso deverá contestar parte da dívida e a outra parte propor uma renegociação a longo prazo para que o cofre público não seja prejudicado, já que todos os meses devem ser recolhido o INSS e a partir de agora mais uma parcela, neste caso referente a renegociação dos R$ 180 milhões que a União está cobrando de Mato Grosso. (ML)