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Politica Brasil
Domingo - 01 de Maio de 2005 às 08:42

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Apesar de ser considerado tranquilo para se viver, o bairro Novo Terceiro tem alguns problemas relacionados à segurança. É que existe um "grilo" anexo ao bairro que vem sendo palco para brigas de gangue. Qualquer terreno baldio já significa ponto de comercialização de entorpecentes. O aliciamento de adolescentes e crianças ocorre na porta de casa. Várias mães se sentem tristes e impotentes por terem perdido seus filhos para as drogas.

"Às vezes a gente se sente intimidada em continuar conversando na rua com os amigos porque saiu um tiroteio. E se uma bala perdida nos atingir? Essas pessoas parecem não ter nada a perder", desabafa a presidente do bairro, Beatriz Viana, que pede mais policiamento para o local.

Para reverter uma situação em que as drogas vão tomando conta dos lares, ela acredita que é preciso a implantação de mais projetos sociais que envolvam crianças e adolescentes. Hoje, o governo federal desenvolve o Agente Jovem na localidade, cerca de 25 adolescentes participam, porém a iniciativa é insuficiente para a demanda. Outro projeto foi levado este ano para o bairro - "Bom de Bola, Bom de Escola" - que já está utilizando a quadra poliesportiva construída há dois e que estava abandonada e depredada.

A grande reclamação de Beatriz é quanto ao número de escolas, que hoje se resume a apenas uma, que atende estudantes apenas da 1ª à 8ª série do ensino fundamental. "Nossos jovens ficam praticamente desassistidos, porque a escola mais próxima (onde tem Ensino Médio) fica no bairro Nova Cuiabá, que o acesso é apenas de ônibus".

Também não há creches públicas na região. Mesmo as filantrópicas precisam de contribuição em dinheiro, que muitas mães não têm para oferecer.(RD)




Fonte: A Gazeta

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