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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sábado - 30 de Abril de 2005 às 11:41
Por: Isaac Bigio

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Uma semana antes da eleição do presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA), Condoleezza Rice viaja para o Brasil, Chile, Colômbia e El Salvador. Ela quer evitar que a OEA possa cair nas mãos de alguém "condescendente" com Chávez e Castro.

Condoleezza pede ao Brasil que seja o grande sócio dos EUA para fazer a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) acontecer e "democratizar" a região. Isso implica em colaboração em controlar a crise equatoriana e isolar Chávez e a insurgência colombiana. Lula responde com estas idéias: a soberania da Venezuela deve ser respeitada, que caiam certas regras protecionistas dos EUA com relação ao Mercosul e que a ONU dê ao Brasil um assento fixo no Conselho de Segurança.

Caracas acusa Washington de usar a viagem de Condoleezza para começar a criar uma colizão estratégica para cercar Chávez como Bush fez contra Bagdá. Os EUA sustentam que não pretendem invadir nenhum país da América Latina, mas salientar que é necessário "moderar" a Venezuela, para que o país abandone posições mais radicais e seu namoro com Cuba, Irã ou a guerrilha colombiana.

Chávez, em resposta à viagem de Condie, está viajando a Cuba com uma missão na bagagem: tratar de alicerçar seu Tratado Bolivarano, que pretende ser uma alternativa à Alca para a América Latina.

Trad.- Juliana Resende BR Press Agência Jornalística

ISAAC BIGIO: O voo de Condoleezza Rice (GALLEGO)




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