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Fiocruz investiga atividade cerebral de crianças autistas
São Paulo - Crianças autistas teriam uma ativação menor do hemisfério direito do cérebro. Esses resultados, mesmo preliminares, podem ajudar a encontrar uma resposta neurológica padrão para o autismo. No futuro, tais informações poderão ainda ser usadas para diagnósticos específicos da doença, hoje inexistentes.
O estudo foi desenvolvido no Instituto Fernandes Figueira (IFF), uma das unidades da Fiocruz, com 13 crianças autistas de idades entre 6 e 14 anos. Todas foram selecionadas de acordo com o quociente de inteligência.
Os pesquisadores analisaram o cérebro dos pacientes em repouso e não encontraram alterações significativas. Somente depois da estimulação por meio da luz, feita em diferentes freqüências, é que as diferenças apareceram.
As respostas a essa estimulação foram comparadas com as obtidas por 16 crianças normais da mesma faixa etária. Na área occipital do cérebro (ligada à visão) os resultados apresentados nas diferentes freqüências foram combinados para montar um perfil individual de recrutamento.
Nas crianças autistas, a ativação por recrutamento no hemisfério direito - ligado às emoções e às relações sociais - foi menor do que nas crianças normais.
Eletroencefalograma
O método desenvolvido no Rio de Janeiro não usa tomografia computadorizada, e sim eletroencefalograma. A diferença de preço entre esses dois exames é de R$ 600 para R$ 60.
“É preciso desenvolver um estudo utilizando uma amostra maior, incluindo ambos os sexos e fazendo um perfil das outras áreas cerebrais, além de comparar os dados com os obtidos em outras doenças mentais, para classificar o que é próprio do autista”, diz o pesquisador Adailton Pontes, um dos líderes da pesquisa, em comunicado da Fiocruz.
Outro passo importante que precisa ser dado, explica o médico, é comparar esses achados com os registrados em outros transtornos mentais, como esquizofrenia e hiperatividade.
Segundo Pontes, o autismo não pode ser encarado como uma raridade. A prevalência da doença é de um caso a cada mil habitantes, o que a torna relativamente freqüente.
O pesquisador trabalha com a definição de autismo utilizada na Academia Americana de Neurologia e pelo Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais (DSM IV), que caracteriza a enfermidade por prejuízos nas habilidades de interação social, comunicação, comportamentos repetitivos, interesses e atividades restritas.
O estudo foi desenvolvido no Instituto Fernandes Figueira (IFF), uma das unidades da Fiocruz, com 13 crianças autistas de idades entre 6 e 14 anos. Todas foram selecionadas de acordo com o quociente de inteligência.
Os pesquisadores analisaram o cérebro dos pacientes em repouso e não encontraram alterações significativas. Somente depois da estimulação por meio da luz, feita em diferentes freqüências, é que as diferenças apareceram.
As respostas a essa estimulação foram comparadas com as obtidas por 16 crianças normais da mesma faixa etária. Na área occipital do cérebro (ligada à visão) os resultados apresentados nas diferentes freqüências foram combinados para montar um perfil individual de recrutamento.
Nas crianças autistas, a ativação por recrutamento no hemisfério direito - ligado às emoções e às relações sociais - foi menor do que nas crianças normais.
Eletroencefalograma
O método desenvolvido no Rio de Janeiro não usa tomografia computadorizada, e sim eletroencefalograma. A diferença de preço entre esses dois exames é de R$ 600 para R$ 60.
“É preciso desenvolver um estudo utilizando uma amostra maior, incluindo ambos os sexos e fazendo um perfil das outras áreas cerebrais, além de comparar os dados com os obtidos em outras doenças mentais, para classificar o que é próprio do autista”, diz o pesquisador Adailton Pontes, um dos líderes da pesquisa, em comunicado da Fiocruz.
Outro passo importante que precisa ser dado, explica o médico, é comparar esses achados com os registrados em outros transtornos mentais, como esquizofrenia e hiperatividade.
Segundo Pontes, o autismo não pode ser encarado como uma raridade. A prevalência da doença é de um caso a cada mil habitantes, o que a torna relativamente freqüente.
O pesquisador trabalha com a definição de autismo utilizada na Academia Americana de Neurologia e pelo Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais (DSM IV), que caracteriza a enfermidade por prejuízos nas habilidades de interação social, comunicação, comportamentos repetitivos, interesses e atividades restritas.
Fonte:
Agência Fapesp
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342532/visualizar/
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