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Nasa adia para julho o lançamento da nave Discovery
O lançamento da nave espacial Discovery foi adiado para julho para que a Nasa possa garantir que não serão registrados os mesmos problemas que causaram a tragédia do Columbia.
A agência espacial quer evitar que se formem fragmentos de gelo em torno do principal tanque de combustível, cujo desprendimento durante o lançamento poderia danificar a camada de proteção térmica da nave.
O novo diretor da Nasa, Michael Griffin, afirmou em uma entrevista coletiva que não haverá pressa. "Vamos fazer tudo direito e faremos o que for necessário para garantir isso", ressaltou.
O lançamento da Discovery, previsto inicialmente para 12 de maio e depois adiado para o fim desse mês, não aconteceria até pelo menos o dia 12 de julho, segundo o novo calendário da Nasa. Griffin insistiu em dizer que quer realizar o lançamento "o mais rápido possível", já que o calendário "é importante", especialmente para continuar a construção da Estação Espacial Internacional, mas deixou claro que a segurança está em primeiro lugar.
A tragédia do Columbia, que se desintegrou em 1 de fevereiro de 2003 e causou a morte de seus sete tripulantes, foi provocada por um fragmento de isolante do depósito principal de combustível que se desprendeu durante o lançamento e danificou a cobertura de proteção térmica da nave em sua asa esquerda.
Durante sua reentrada na atmosfera, o ar extremamente quente gerado pelo atrito penetrou na nave e causou a catástrofe, levando à suspensão dos vôos das naves espaciais.
Os técnicos e diretores da Nasa estudam a possibilidade de que se possam formar placas de gelo no tanque de combustível uma vez que ele esteja cheio de combustível líquido extremamente frio.
O subdiretor da Nasa para Operações Espaciais, William Readdy, explicou que serão realizados consertos e modificações no tanque e que se acrescentará um aquecedor para evitar a formação dessas placas.
Além disso, os responsáveis pela missão querem garantir o bom funcionamento de um novo sistema isolante para evitar a formação de gelo no encanamento que fornece oxigênio líquido.
As novas remodelações exigirão que a Nasa retire a Discovery da plataforma de lançamento e a leve ao Edifício de Montagem de Veículos (VAB), uma enorme construção que domina as instalações de Cabo Canaveral (Flórida).
A agência espacial americana já realizou durante o último ano extensas modificações no tanque principal de combustível para prevenir novos desprendimentos de placas de isolante.
Os técnicos da Nasa também têm outros problemas, embora não relacionados à segurança, como cobertores de isolamento térmico que ficaram impregnados com líquido hidráulico.
Além disso, também se registraram alguns problemas em sensores do motor principal da nave. Readdy reconheceu que os dois meses de tempo adicional lhes permitirão solucionar esses contratempos.
A agência espacial quer evitar que se formem fragmentos de gelo em torno do principal tanque de combustível, cujo desprendimento durante o lançamento poderia danificar a camada de proteção térmica da nave.
O novo diretor da Nasa, Michael Griffin, afirmou em uma entrevista coletiva que não haverá pressa. "Vamos fazer tudo direito e faremos o que for necessário para garantir isso", ressaltou.
O lançamento da Discovery, previsto inicialmente para 12 de maio e depois adiado para o fim desse mês, não aconteceria até pelo menos o dia 12 de julho, segundo o novo calendário da Nasa. Griffin insistiu em dizer que quer realizar o lançamento "o mais rápido possível", já que o calendário "é importante", especialmente para continuar a construção da Estação Espacial Internacional, mas deixou claro que a segurança está em primeiro lugar.
A tragédia do Columbia, que se desintegrou em 1 de fevereiro de 2003 e causou a morte de seus sete tripulantes, foi provocada por um fragmento de isolante do depósito principal de combustível que se desprendeu durante o lançamento e danificou a cobertura de proteção térmica da nave em sua asa esquerda.
Durante sua reentrada na atmosfera, o ar extremamente quente gerado pelo atrito penetrou na nave e causou a catástrofe, levando à suspensão dos vôos das naves espaciais.
Os técnicos e diretores da Nasa estudam a possibilidade de que se possam formar placas de gelo no tanque de combustível uma vez que ele esteja cheio de combustível líquido extremamente frio.
O subdiretor da Nasa para Operações Espaciais, William Readdy, explicou que serão realizados consertos e modificações no tanque e que se acrescentará um aquecedor para evitar a formação dessas placas.
Além disso, os responsáveis pela missão querem garantir o bom funcionamento de um novo sistema isolante para evitar a formação de gelo no encanamento que fornece oxigênio líquido.
As novas remodelações exigirão que a Nasa retire a Discovery da plataforma de lançamento e a leve ao Edifício de Montagem de Veículos (VAB), uma enorme construção que domina as instalações de Cabo Canaveral (Flórida).
A agência espacial americana já realizou durante o último ano extensas modificações no tanque principal de combustível para prevenir novos desprendimentos de placas de isolante.
Os técnicos da Nasa também têm outros problemas, embora não relacionados à segurança, como cobertores de isolamento térmico que ficaram impregnados com líquido hidráulico.
Além disso, também se registraram alguns problemas em sensores do motor principal da nave. Readdy reconheceu que os dois meses de tempo adicional lhes permitirão solucionar esses contratempos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342606/visualizar/
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