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Festa do Senhor Divino começa na segunda-feira
Na próxima segunda-feira (02/05) tem início a programação da Festa do Senhor Divino deste ano. É uma das manifestações mais expressivas da religiosidade tradicional mato-grossense, cuja celebração é datada desde os tempos do Brasil Império.
O lançamento oficial acontece a partir das 18h, na Catedral Basílica de Cuiabá, com o Cenáculo, que consiste na reza de um terço. Logo em seguida, às 19h, acontece a Santa Missa e às 20h segue o Levantamento do Mastro e a Bandeira do Divino com espetáculo pirotécnico ao final. No dia seguinte (03/05), com a presença confirmada do governador Blairo Maggi e da primeira dama, Terezinha Maggi, na antiga Residência dos Governadores, às 8h, a recepção da Bandeira e dos festeiros.
A partir da abertura da programação até 13/05 a Bandeira percorre os bairros de Cuiabá arrecadando donativos acompanhada por uma banda de música. No último dia da visitação (13/05), à noite, acontece um jantar baile. No Dia do Senhor Divino (15/05) há uma extensa programação que começa pela manhã com a Santa Missa dos Festeiros (09h). Ao final da tarde reza-se novamente uma Santa Missa que é seguida por uma Procissão (17h). A festa finaliza-se com a quermesse e o jantar típico (20h).
A participação do Governo do Estado neste evento religioso e cultural vai da realização até a coordenação, que será feita em parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e os festeiros.
As comemorações do Senhor Divino têm sua data alterada a cada ano, uma vez que o dia está associado com a Páscoa. A Festa do Divino acontece sempre 50 dias depois do domingo de Páscoa. Os festeiros são sempre pessoas de famílias tradicionais. As atividades da Festa mobilizam dezenas de pessoas diretamente e, indiretamente, toda a população cuiabana, para a qual, a Festa do Divino simboliza a fé e a própria cultura religiosa desta terra secular.
Festeiros
“É uma festa muito importante para Cuiabá”, destaca Paulo Ponce, imperador da festa neste ano. Ele já foi festeiro em edições anteriores e explicou que o evento já está incorporado na cuiabania. Paulo ressalta que trata-se de um trabalho de equipe envolvendo todos os festeiros. “É uma devoção que vai crescendo”, salienta a imperatriz deste ano, Maritza Prado de Barros. “Quem se engaja numa festa como esta é para a vida inteira. A Festa do Divino já faz parte da nossa cultura e envolve sentimentos grandiosos”, resume Maritza.
O imperador e a imperatriz aproveitam para convocar toda a população cuiabana a participar da Festa que precisa manter sua tradição popular misturando as classes e abrindo espaço para as manifestações da cultura popular.
Os festeiros deste ano são os seguintes: Paulo César Figueiredo Ponce (Imperador); Maritza Prado de Barros (Imperatriz); Paulo César Thomas, Reniel Pouso Filgueira e José Marciano Cândia (Juízes de Vara); Maria Eliza Oliveira, Antonieta F. Garcia Amorim e Maria C. F. Latorraca (Juízas de Vara); Pedro A. B. Stabille, Vítor L. Muller, Lucas C. Neves e Filinto C. C. Leão (Juizinhos de Ramalhete); Marina F. Melo, Gabriela M. Dias, Kamila F. Fares e Laura P. Laurindo (Juizinhas de Ramalhete); Aecim Tocantins; Carlos Antônio Zanetti e Leônidas Santos Lara (Capitães de Mastro) e Maria Alice T. Pereira, Mara Tereza do Couto e Cléa de Campos Borges (Alferes de Bandeira).
Histórico
O Divino Espírito Santo começou a ser festejado em Portugal, no inicio do século XIV. Surgiram no Brasil nos tempos coloniais, no reinado de Dom João VI. No século XVII espalhou-se por todas as colônias portuguesas. Tornou-se tradicional e se cristalizou em estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso e Goiás. Curiosamente, da denominação de imperador, para o principal festeiro do evento, originou o fato de Dom Pedro I ter sido Imperador e não Rei do Brasil.
Em Cuiabá, nas primeiras décadas do século passado, a cidade chegou a ter duas festas do Divino Espírito Santo: uma do bairro do Porto e outra da Catedral, com poucos dias de diferença uma da outra. Em meados da década de 30 a Festa do Divino foi como que unificada e, na memória dos cuiabanos mais antigos ainda resistem as imagens das festas que aconteciam no Campo d’Ourique, com direito a touradas, local onde atualmente está sediada a Assembléia Legislativa de Mato Grosso.
O lançamento oficial acontece a partir das 18h, na Catedral Basílica de Cuiabá, com o Cenáculo, que consiste na reza de um terço. Logo em seguida, às 19h, acontece a Santa Missa e às 20h segue o Levantamento do Mastro e a Bandeira do Divino com espetáculo pirotécnico ao final. No dia seguinte (03/05), com a presença confirmada do governador Blairo Maggi e da primeira dama, Terezinha Maggi, na antiga Residência dos Governadores, às 8h, a recepção da Bandeira e dos festeiros.
A partir da abertura da programação até 13/05 a Bandeira percorre os bairros de Cuiabá arrecadando donativos acompanhada por uma banda de música. No último dia da visitação (13/05), à noite, acontece um jantar baile. No Dia do Senhor Divino (15/05) há uma extensa programação que começa pela manhã com a Santa Missa dos Festeiros (09h). Ao final da tarde reza-se novamente uma Santa Missa que é seguida por uma Procissão (17h). A festa finaliza-se com a quermesse e o jantar típico (20h).
A participação do Governo do Estado neste evento religioso e cultural vai da realização até a coordenação, que será feita em parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e os festeiros.
As comemorações do Senhor Divino têm sua data alterada a cada ano, uma vez que o dia está associado com a Páscoa. A Festa do Divino acontece sempre 50 dias depois do domingo de Páscoa. Os festeiros são sempre pessoas de famílias tradicionais. As atividades da Festa mobilizam dezenas de pessoas diretamente e, indiretamente, toda a população cuiabana, para a qual, a Festa do Divino simboliza a fé e a própria cultura religiosa desta terra secular.
Festeiros
“É uma festa muito importante para Cuiabá”, destaca Paulo Ponce, imperador da festa neste ano. Ele já foi festeiro em edições anteriores e explicou que o evento já está incorporado na cuiabania. Paulo ressalta que trata-se de um trabalho de equipe envolvendo todos os festeiros. “É uma devoção que vai crescendo”, salienta a imperatriz deste ano, Maritza Prado de Barros. “Quem se engaja numa festa como esta é para a vida inteira. A Festa do Divino já faz parte da nossa cultura e envolve sentimentos grandiosos”, resume Maritza.
O imperador e a imperatriz aproveitam para convocar toda a população cuiabana a participar da Festa que precisa manter sua tradição popular misturando as classes e abrindo espaço para as manifestações da cultura popular.
Os festeiros deste ano são os seguintes: Paulo César Figueiredo Ponce (Imperador); Maritza Prado de Barros (Imperatriz); Paulo César Thomas, Reniel Pouso Filgueira e José Marciano Cândia (Juízes de Vara); Maria Eliza Oliveira, Antonieta F. Garcia Amorim e Maria C. F. Latorraca (Juízas de Vara); Pedro A. B. Stabille, Vítor L. Muller, Lucas C. Neves e Filinto C. C. Leão (Juizinhos de Ramalhete); Marina F. Melo, Gabriela M. Dias, Kamila F. Fares e Laura P. Laurindo (Juizinhas de Ramalhete); Aecim Tocantins; Carlos Antônio Zanetti e Leônidas Santos Lara (Capitães de Mastro) e Maria Alice T. Pereira, Mara Tereza do Couto e Cléa de Campos Borges (Alferes de Bandeira).
Histórico
O Divino Espírito Santo começou a ser festejado em Portugal, no inicio do século XIV. Surgiram no Brasil nos tempos coloniais, no reinado de Dom João VI. No século XVII espalhou-se por todas as colônias portuguesas. Tornou-se tradicional e se cristalizou em estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso e Goiás. Curiosamente, da denominação de imperador, para o principal festeiro do evento, originou o fato de Dom Pedro I ter sido Imperador e não Rei do Brasil.
Em Cuiabá, nas primeiras décadas do século passado, a cidade chegou a ter duas festas do Divino Espírito Santo: uma do bairro do Porto e outra da Catedral, com poucos dias de diferença uma da outra. Em meados da década de 30 a Festa do Divino foi como que unificada e, na memória dos cuiabanos mais antigos ainda resistem as imagens das festas que aconteciam no Campo d’Ourique, com direito a touradas, local onde atualmente está sediada a Assembléia Legislativa de Mato Grosso.
Fonte:
Assessoria/Sec-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342608/visualizar/
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