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Deputados debatem o corte de R$69 milhões do metrô
Obras do metrô estão ameaçadas de parar devido ao corte de verbas pelo governo Lula
O corte de verbas da obra do metrô de Salvador e as alternativas políticas para reverter o contingenciamento anunciado pelo governo do PT serão discutidos hoje, a partir das 9h, em audiência pública na Câmara Municipal de Salvador. O deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL) vai abrir a rodada de exposições na reunião presidida pelo vereador Jorge Jambeiro (PSDB), presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Serviços Municipais da Câmara, que confirmou também a presença dos deputados federais João Almeida (PSDB), José Carlos Aleluia (PFL), Luís Carreira (PFL), Walter Pinheiro (PT) e Nelson Pelegrino (PT).
A audiência pública foi marcada após o corte de R$69 milhões dos R$79 milhões previstos para a obra no orçamento da União para este ano. O governo federal ainda deve às empreiteiras R$9,7 milhões de restos a pagar do orçamento de 2004. A incerteza quanto à continuidade da obra aflige as empresas e, principalmente, os trabalhadores. Dos cerca de dois mil operários contratados no início dos trabalhos, em 2000, apenas 300 continuam nos canteiros, mas sob ameaça constante de demissão.
O atraso no cronograma de trabalho já é de dois anos e a possibilidade de paralisação, além de comprometer ainda mais a conclusão da obra, causa um grande impacto no custo final previsto para o metrô de Salvador. O contingenciamento levou o prefeito João Henrique Carneiro (PDT) a reunir-se com os ministros Olívio Dutra (Cidades) e José Dirceu (Casa Civil), em Brasília, para discutir o assunto.
A falta de respostas concretas do governo do PT levou os parlamentares a novas iniciativas na Câmara de Salvador. Na audiência de hoje, a idéia é formar uma comissão suprapartidária e com representantes de diversas instâncias de poder para trabalhar na cobrança dos recursos e na defesa da continuidade das obras.
Também uma comissão de vereadores deve ser formada hoje para unir-se aos esforços da bancada federal. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara de Salvador, vereador Valdenor Cardoso (PTC). "Temos um prefeito que é aliado do PT e temos uma cidade que deu a maior votação entre as capitais para o presidente Lula. Isso deveria ser considerado pelo governo federal", disse.
O presidente confirmou a sua presença na reunião hoje de manhã e disse que, além do metrô, a cidade de Salvador deve procurar novas alternativas para o sistema de transporte na cidade, como os corredores exclusivos para ônibus. "São medidas locais, que independem do governo federal e que poderiam, em parte, resolver o problema". Também estarão presentes na audiência pública representantes do Sindicato dos Trabalhadores de Estradas, Pavimento e Terraplanagem (Sintepav), Movimento de Defesa do Metrô e Força Sindical, além de associações de bairro e de estudantes.
O corte de verbas da obra do metrô de Salvador e as alternativas políticas para reverter o contingenciamento anunciado pelo governo do PT serão discutidos hoje, a partir das 9h, em audiência pública na Câmara Municipal de Salvador. O deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL) vai abrir a rodada de exposições na reunião presidida pelo vereador Jorge Jambeiro (PSDB), presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Serviços Municipais da Câmara, que confirmou também a presença dos deputados federais João Almeida (PSDB), José Carlos Aleluia (PFL), Luís Carreira (PFL), Walter Pinheiro (PT) e Nelson Pelegrino (PT).
A audiência pública foi marcada após o corte de R$69 milhões dos R$79 milhões previstos para a obra no orçamento da União para este ano. O governo federal ainda deve às empreiteiras R$9,7 milhões de restos a pagar do orçamento de 2004. A incerteza quanto à continuidade da obra aflige as empresas e, principalmente, os trabalhadores. Dos cerca de dois mil operários contratados no início dos trabalhos, em 2000, apenas 300 continuam nos canteiros, mas sob ameaça constante de demissão.
O atraso no cronograma de trabalho já é de dois anos e a possibilidade de paralisação, além de comprometer ainda mais a conclusão da obra, causa um grande impacto no custo final previsto para o metrô de Salvador. O contingenciamento levou o prefeito João Henrique Carneiro (PDT) a reunir-se com os ministros Olívio Dutra (Cidades) e José Dirceu (Casa Civil), em Brasília, para discutir o assunto.
A falta de respostas concretas do governo do PT levou os parlamentares a novas iniciativas na Câmara de Salvador. Na audiência de hoje, a idéia é formar uma comissão suprapartidária e com representantes de diversas instâncias de poder para trabalhar na cobrança dos recursos e na defesa da continuidade das obras.
Também uma comissão de vereadores deve ser formada hoje para unir-se aos esforços da bancada federal. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara de Salvador, vereador Valdenor Cardoso (PTC). "Temos um prefeito que é aliado do PT e temos uma cidade que deu a maior votação entre as capitais para o presidente Lula. Isso deveria ser considerado pelo governo federal", disse.
O presidente confirmou a sua presença na reunião hoje de manhã e disse que, além do metrô, a cidade de Salvador deve procurar novas alternativas para o sistema de transporte na cidade, como os corredores exclusivos para ônibus. "São medidas locais, que independem do governo federal e que poderiam, em parte, resolver o problema". Também estarão presentes na audiência pública representantes do Sindicato dos Trabalhadores de Estradas, Pavimento e Terraplanagem (Sintepav), Movimento de Defesa do Metrô e Força Sindical, além de associações de bairro e de estudantes.
Fonte:
Correio da Bahia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342612/visualizar/
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