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Vacina terapêutica reduz carga viral da aids a 1/3
Barcelona - Uma vacina terapêutica contra a aids, à base de células dendríticas, criada no Hospital Clínico de Barcelona, conseguiu reduzir a um terço a carga viral dos infectados com o HIV que participaram do teste.
Segundo estudo do Instituto de Pesquisas Biomédicas August Pi i Sunyer (Idibaps), o produto se mostrou viável, seguro e bem tolerado pelos pacientes. Vacinas terapêuticas podem substituir os coquetéis de anti-retrovirais usados pelos doentes, durante toda a vida, para evitar a proliferação do vírus.
Os coquetéis conseguem fazer com que a carga viral caia ao ponto de ser indetectável, mas quando o paciente deixa de usá-los, o vírus volta, se multiplica e é necessário retomar o tratamento. Com a vacina, desenvolvida por Teresa Gallart e colegas do instituto, o objetivo é controlar o HIV de uma vez.
Vírus inativo
A vacina terapêutica espanhola é produzida a partir de células dendríticas do próprio doente, carregadas com um antígeno, que é o vírus do próprio paciente, inativo.
A partir de uma mostra de sangue do paciente o vírus é isolado e "desativado", e os monócitos são cultivados por cinco ou seis dias até chegarem a células dendríticas, que são as encarregadas de vigiar a entrada de agentes patogênicos no organismo.
Quando detectam algum tipo de elemento patogênico, as dendríticas o trituram e levam-no aos linfócitos T, que geram as células que matarão o vírus e as outras células já infectadas com o HIV.
Após esse processo, são injetadas no paciente as células dendríticas carregadas com o antígeno, para que as células T sejam ativadas e desenvolvam uma resposta imune contra o próprio vírus.
A vacina é injetada junto à axila, para que migre em seguida aos gânglios linfáticos e ali sejam ativadas as células T.
Testes
A vacina foi testada em 18 pessoas infectadas com HIV em fase precoce, com uma média de 40 anos. Todas tiveram o tratamento com remédios suspenso, para que a carga viral alcançasse seu valor máximo.
Posteriormente, o tratamento foi retomado e, após 78 semanas, 12 pacientes receberam cinco doses da vacina em intervalos de seis semanas.
Após a última dose, voltou-se a interromper o tratamento e foi realizado um acompanhamento dos pacientes por 24 semanas, durante as quais foi comparada a evolução da infecção após as duas interrupções, antes e depois do tratamento.
Nas 12 pessoas tratadas registrou-se que a carga viral diminuía pelo menos a um terço da detectada ao início do estudo e replicação viral era controlada durante seis meses.
Segundo estudo do Instituto de Pesquisas Biomédicas August Pi i Sunyer (Idibaps), o produto se mostrou viável, seguro e bem tolerado pelos pacientes. Vacinas terapêuticas podem substituir os coquetéis de anti-retrovirais usados pelos doentes, durante toda a vida, para evitar a proliferação do vírus.
Os coquetéis conseguem fazer com que a carga viral caia ao ponto de ser indetectável, mas quando o paciente deixa de usá-los, o vírus volta, se multiplica e é necessário retomar o tratamento. Com a vacina, desenvolvida por Teresa Gallart e colegas do instituto, o objetivo é controlar o HIV de uma vez.
Vírus inativo
A vacina terapêutica espanhola é produzida a partir de células dendríticas do próprio doente, carregadas com um antígeno, que é o vírus do próprio paciente, inativo.
A partir de uma mostra de sangue do paciente o vírus é isolado e "desativado", e os monócitos são cultivados por cinco ou seis dias até chegarem a células dendríticas, que são as encarregadas de vigiar a entrada de agentes patogênicos no organismo.
Quando detectam algum tipo de elemento patogênico, as dendríticas o trituram e levam-no aos linfócitos T, que geram as células que matarão o vírus e as outras células já infectadas com o HIV.
Após esse processo, são injetadas no paciente as células dendríticas carregadas com o antígeno, para que as células T sejam ativadas e desenvolvam uma resposta imune contra o próprio vírus.
A vacina é injetada junto à axila, para que migre em seguida aos gânglios linfáticos e ali sejam ativadas as células T.
Testes
A vacina foi testada em 18 pessoas infectadas com HIV em fase precoce, com uma média de 40 anos. Todas tiveram o tratamento com remédios suspenso, para que a carga viral alcançasse seu valor máximo.
Posteriormente, o tratamento foi retomado e, após 78 semanas, 12 pacientes receberam cinco doses da vacina em intervalos de seis semanas.
Após a última dose, voltou-se a interromper o tratamento e foi realizado um acompanhamento dos pacientes por 24 semanas, durante as quais foi comparada a evolução da infecção após as duas interrupções, antes e depois do tratamento.
Nas 12 pessoas tratadas registrou-se que a carga viral diminuía pelo menos a um terço da detectada ao início do estudo e replicação viral era controlada durante seis meses.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342646/visualizar/
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