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Partidos e políticos assediam Pedro Taques; Lei impede candidatura
Definitivamente, o procurador da República, José Pedro Taques, se transformou na “bola da vez” do mundo político. Mordaz, as vezes ácido, mas com uma popularidade elevada em função das ações que culminaram com o “destronamento” do crime organizado em Mato Grosso, Taques é atualmente o nome mais lembrado para disputar a eleição de 2006; ora como integrante de chapa, ora até como candidato ao Governo ou ao Senado. O próprio, no entanto, já negou sua disposição para tal, se mantém distante de qualquer discussão, anda próximo de alguns políticos e até permite ser lembrado como “candidatável”, embora saiba que a lei para tal hipótese – no seu caso – é deveras implacável.
Tema do ano político, a sucessão de Blairo Maggi – que é candidato a reeeleição – se transformou no principal debate do momento. Mesmo os mais experientes tentando empurrar com força a discussão mais para frente ou mesmo para o ano que vem. Até porque, o assunto sucessão é alimentado com base nas hipóteses, já que a legislação em vigor, que deu brecha para que fosse criada a verticalização nas alianças, pode ser alterada a qualquer momento pelo Congresso Nacional. No vácuo, ajudando a fomentar mais ainda, a indefinição do governador sobre se sai ou fica no PPS.
De qualquer forma, com ou sem verticalização, líderes e partidos políticos estão se movimentando diante da possibilidade de não vierem a fazer parte da aliança que o Governo Maggi pretende construir. Em que pese a cartilha política rezar que antes de tudo é preciso definir conjunto de diretivas, a carência de candidatos eleitoralmente fortes para enfrentar o governador e até sua máquina política de conquistar adesão e votos se mostra evidente e faz adiantar o debate. Daí vez por outra, desponta no cenário o nome do procurador da República – que fez fama pela sua dureza contra o crime.
O último lance em torno do nome do procurador da República partiu do PMDB. A principal estrela da sigla no momento, Silval Barbosa, presidente da Assembléia Legislativa, disse na última terça-feira que o partido poderá ter candidatura própria em 2006, numa análise dentro da conjuntura política atual. E mencionou o nome de Taques. Antes, setores do próprio Governo “sondaram” em pesquisa a hipótese de o procurador ser vice de Blairo em 2006 – o que foi descartado, de pronto.
Fontes próximas a Pedro Taques salientam que a tentativa, sem êxito, de aproximadação de emissários governamentais foi vista como um reconhecimento. Taques se mostrou lisonjeado, mas enumerou algumas razões que o impedem ser picado pela “mosca azul” – aquela que busca a veia política de cada ser, no jargão popular. A principal razão diz respeito ao seu impedimento profissional. Para entrar no mundo político, Pedro Taques teria que pedir demissão. “Isso está fora de cogitação” – disse ele a um interlocutor. Atualmente, Taques se encontra em São Paulo, com perspectivas de ser removido em pouco tempo para Brasília – onde deseja atuar.
No último final de semana, contudo, o procurador da República esteve em Rondonópolis. No sábado, ele almoçou com o deputado federal Wellington Fagundes, do PL. Depois, passou o resto do tempo com o deputado estadual José Carlos do Pátio, que, aos poucos, vem se afastando do ex-senador Carlos Bezerra - ex-presidente do INSS que acaba de ser denunciado pelo próprio Ministério Público Federal. Taques volta a Rondonópolis este final de semana.
Com Taques praticamente fora do “páreo” político, em verdade, hoje, só o PT tem um nome, a da senadora Serys, para um embate nas urnas contra Maggi. Ainda assim, dependendo dos acontecimentos, o PT poderá ser visto como aliado em 2006 – sufocando o projeto dessa ala petista. Serys precisará “vencer” dentro do próprio PT.
Outro nome que desponta é o do deputado federal Pedro Henry, do PP, que poderia receber até o apoio do PFL – caso Maggi faça a opção pelo apoio a reeleição de Lula. PP e PFL, porém, são, até aqui, aliados preferenciais do governador. As duas siglas, contudo, não escondem insatisfação com a condução política de Maggi, com rédeas de sobra para manobras de seus auxiliares – em especial de Percival Muniz e Otaviano Pivetta, fomentados pelo selenciado secretário de Infra-Estrutura, Luís Antonio Pagot. Liberais e progressistas vivem a ameaçar com uma candidatura própria.
Colaboraram: Edilson Almeida e Valdemir Roberto
Tema do ano político, a sucessão de Blairo Maggi – que é candidato a reeeleição – se transformou no principal debate do momento. Mesmo os mais experientes tentando empurrar com força a discussão mais para frente ou mesmo para o ano que vem. Até porque, o assunto sucessão é alimentado com base nas hipóteses, já que a legislação em vigor, que deu brecha para que fosse criada a verticalização nas alianças, pode ser alterada a qualquer momento pelo Congresso Nacional. No vácuo, ajudando a fomentar mais ainda, a indefinição do governador sobre se sai ou fica no PPS.
De qualquer forma, com ou sem verticalização, líderes e partidos políticos estão se movimentando diante da possibilidade de não vierem a fazer parte da aliança que o Governo Maggi pretende construir. Em que pese a cartilha política rezar que antes de tudo é preciso definir conjunto de diretivas, a carência de candidatos eleitoralmente fortes para enfrentar o governador e até sua máquina política de conquistar adesão e votos se mostra evidente e faz adiantar o debate. Daí vez por outra, desponta no cenário o nome do procurador da República – que fez fama pela sua dureza contra o crime.
O último lance em torno do nome do procurador da República partiu do PMDB. A principal estrela da sigla no momento, Silval Barbosa, presidente da Assembléia Legislativa, disse na última terça-feira que o partido poderá ter candidatura própria em 2006, numa análise dentro da conjuntura política atual. E mencionou o nome de Taques. Antes, setores do próprio Governo “sondaram” em pesquisa a hipótese de o procurador ser vice de Blairo em 2006 – o que foi descartado, de pronto.
Fontes próximas a Pedro Taques salientam que a tentativa, sem êxito, de aproximadação de emissários governamentais foi vista como um reconhecimento. Taques se mostrou lisonjeado, mas enumerou algumas razões que o impedem ser picado pela “mosca azul” – aquela que busca a veia política de cada ser, no jargão popular. A principal razão diz respeito ao seu impedimento profissional. Para entrar no mundo político, Pedro Taques teria que pedir demissão. “Isso está fora de cogitação” – disse ele a um interlocutor. Atualmente, Taques se encontra em São Paulo, com perspectivas de ser removido em pouco tempo para Brasília – onde deseja atuar.
No último final de semana, contudo, o procurador da República esteve em Rondonópolis. No sábado, ele almoçou com o deputado federal Wellington Fagundes, do PL. Depois, passou o resto do tempo com o deputado estadual José Carlos do Pátio, que, aos poucos, vem se afastando do ex-senador Carlos Bezerra - ex-presidente do INSS que acaba de ser denunciado pelo próprio Ministério Público Federal. Taques volta a Rondonópolis este final de semana.
Com Taques praticamente fora do “páreo” político, em verdade, hoje, só o PT tem um nome, a da senadora Serys, para um embate nas urnas contra Maggi. Ainda assim, dependendo dos acontecimentos, o PT poderá ser visto como aliado em 2006 – sufocando o projeto dessa ala petista. Serys precisará “vencer” dentro do próprio PT.
Outro nome que desponta é o do deputado federal Pedro Henry, do PP, que poderia receber até o apoio do PFL – caso Maggi faça a opção pelo apoio a reeleição de Lula. PP e PFL, porém, são, até aqui, aliados preferenciais do governador. As duas siglas, contudo, não escondem insatisfação com a condução política de Maggi, com rédeas de sobra para manobras de seus auxiliares – em especial de Percival Muniz e Otaviano Pivetta, fomentados pelo selenciado secretário de Infra-Estrutura, Luís Antonio Pagot. Liberais e progressistas vivem a ameaçar com uma candidatura própria.
Colaboraram: Edilson Almeida e Valdemir Roberto
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342903/visualizar/
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