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Sonda encontra partículas estranhas em lua de Saturno
Washington - A sonda espacial Cassini descobriu misteriosas partículas que rodeiam a lua Enceladus, informou o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa. A princípio, os cientistas acham que essas partículas indicariam a existência de uma nuvem de pó cósmico em torno do satélite ou podem ter se originado num dos anéis externos de Saturno.
Nenhuma dessas partículas tinha o diâmetro superior ao de um cabelo humano, por isso não representam perigo para a sonda, disseram os cientistas.
Segundo Thanasis Economou, do Instituto Enrico Fermi da Universidade de Chicago, no momento estão sendo feitas medições dos anéis para saber se eles são a origem dessas partículas. "Serão necessárias outras aproximações (da Cassini) para determinar com precisão de onde surgiu essa nuvem", afirmou ele.
A próxima aproximação da sonda à lua Enceladus deverá ocorrer em 14 de julho, quando passar a uma distância de mil quilômetros de sua superfície. Mas, devido ao crescente interesse pelo satélite, é possível que a trajetória da Cassini ser modificada e essa aproximação ser de apenas 175 quilômetros, disseram fontes do JPL.
A sonda captou essas partículas desconhecidas nas duas vezes em que passou em frente à Enceladus. A primeira vez foi a uma distância de 1.167 quilômetros de sua superfície, e a segunda, a 500 quilômetros.
Tênue atmosfera
O magnetômetro da Cassini descobriu recentemente íones de água no que poderia ser uma tênue atmosfera da Enceladus, uma das menores luas de Saturno, com um diâmetro de apenas 500 quilômetros.
Coberta totalmente por uma camada de gelo, a Enceladus reflete a luz solar e está a cerca de 237.378 quilômetros da superfície de Saturno (dois terços da distância entre a Terra e a Lua).
Os cientistas acham que sua atração gravitacional é tão pequena que não poderia reter uma atmosfera durante muito tempo e que, portanto, precisaria de uma fonte externa permanente para mantê-la.
Nenhuma dessas partículas tinha o diâmetro superior ao de um cabelo humano, por isso não representam perigo para a sonda, disseram os cientistas.
Segundo Thanasis Economou, do Instituto Enrico Fermi da Universidade de Chicago, no momento estão sendo feitas medições dos anéis para saber se eles são a origem dessas partículas. "Serão necessárias outras aproximações (da Cassini) para determinar com precisão de onde surgiu essa nuvem", afirmou ele.
A próxima aproximação da sonda à lua Enceladus deverá ocorrer em 14 de julho, quando passar a uma distância de mil quilômetros de sua superfície. Mas, devido ao crescente interesse pelo satélite, é possível que a trajetória da Cassini ser modificada e essa aproximação ser de apenas 175 quilômetros, disseram fontes do JPL.
A sonda captou essas partículas desconhecidas nas duas vezes em que passou em frente à Enceladus. A primeira vez foi a uma distância de 1.167 quilômetros de sua superfície, e a segunda, a 500 quilômetros.
Tênue atmosfera
O magnetômetro da Cassini descobriu recentemente íones de água no que poderia ser uma tênue atmosfera da Enceladus, uma das menores luas de Saturno, com um diâmetro de apenas 500 quilômetros.
Coberta totalmente por uma camada de gelo, a Enceladus reflete a luz solar e está a cerca de 237.378 quilômetros da superfície de Saturno (dois terços da distância entre a Terra e a Lua).
Os cientistas acham que sua atração gravitacional é tão pequena que não poderia reter uma atmosfera durante muito tempo e que, portanto, precisaria de uma fonte externa permanente para mantê-la.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343172/visualizar/
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