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Deputado Humberto Bosaipo fará articulações em Brasília
Em resposta a reivindicações de produtores feitas durante a Festa do Arroz realizada de 7 a 10 de abril em Sinop, no norte de Mato Grosso, o deputado Humberto Bosaipo (PFL) fará articulações junto ao Ministério da Agricultura e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Brasília na próxima quarta-feira (27).
“Vamos dialogar com os representantes do Ministério, da Conab e tentar reverter uma medida que vem gerando perdas para os nossos produtores de arroz. Queremos também articular outra reunião, desta feita com a Comissão de Agricultura do Congresso para debater a situação da agricultura em nosso estado, a exemplo do que estamos realizando aqui”, disse Bosaipo referindo a audiências públicas realizadas em Cuiabá, Sinop e Rondonópolis que discutiram a crise e as perspectivas do agronegócio.
No caso do arroz, a ser tratado nesta quarta-feira, é que a cultivar “Cirad 141” que era classificada como “longo fino” há mais de dez anos, passou para uma classificação inferior. Na prática, de acordo com o presidente da Associação de Produtores de Arroz (APA), Ângelo Maronezzi, uma perda de R$ 16, 30 em cada saca de 60 quilos.
Segundo ele, para uma produção de quatro mil quilos de arroz o custo da saca de 60 quilos fica em R$ 29,30. O preço mínimo para o arroz classificado como longo fino tipo dois - de 55% de grãos inteiros - é de R$ 20, 70, e o mercado trabalha com preço médio de R$ 21,00.
Depois da informação sobre a reclassificação do Cirad 141 a situação foi modificada. O preço para aquisição pelo governo será em torno de R$ 13, 00, uma diferença negativa em torno do preço de produção que é de R$ 16,30.
Tecnicamente, para uma variedade ser classificada como longo fino é necessário que a mesma tenha no mínimo 6mm de comprimento e no máximo 1,90mm de espessura. A Apa acredita que as lavouras do Cirad 141 conduzidas para boas produtividades – bons níveis de adubação - aliando às chuvas fizeram com que seus grãos aumentassem a espessura em alguns casos chegando a 1, 94mm, o que resultou na nova classificação.
Agora, os produtores querem que o Ministério da agricultura mantenham a classificação anterior desta variedade para as safras 2005/2006, 2006/2007 e 2007/2008 “até que as empresas de pesquisas possam lançar novas técnicas para dar sustentação a cultura do arroz no estado de Mato Grosso”, concluiu Maronezzi.
A reunião em Brasília acontece na quarta-feira (27) às 11h00 horário local, 10h00 em Mato Grosso. Participam, além de Humberto Bosaipo e representantes do Ministério da Agricultura, o senador Jonas Pinheiro e a deputada Celcita Pinheiro (ambos do PFL) e o presidente da APA, Ângelo Maronezzi. Ela faz parte de um conjunto de articulações feitas pelo deputado Bosaipo e que visam a contornar os problemas que vêm sendo vividos pelo setor do agronegócio em Mato Grosso.
“Vamos dialogar com os representantes do Ministério, da Conab e tentar reverter uma medida que vem gerando perdas para os nossos produtores de arroz. Queremos também articular outra reunião, desta feita com a Comissão de Agricultura do Congresso para debater a situação da agricultura em nosso estado, a exemplo do que estamos realizando aqui”, disse Bosaipo referindo a audiências públicas realizadas em Cuiabá, Sinop e Rondonópolis que discutiram a crise e as perspectivas do agronegócio.
No caso do arroz, a ser tratado nesta quarta-feira, é que a cultivar “Cirad 141” que era classificada como “longo fino” há mais de dez anos, passou para uma classificação inferior. Na prática, de acordo com o presidente da Associação de Produtores de Arroz (APA), Ângelo Maronezzi, uma perda de R$ 16, 30 em cada saca de 60 quilos.
Segundo ele, para uma produção de quatro mil quilos de arroz o custo da saca de 60 quilos fica em R$ 29,30. O preço mínimo para o arroz classificado como longo fino tipo dois - de 55% de grãos inteiros - é de R$ 20, 70, e o mercado trabalha com preço médio de R$ 21,00.
Depois da informação sobre a reclassificação do Cirad 141 a situação foi modificada. O preço para aquisição pelo governo será em torno de R$ 13, 00, uma diferença negativa em torno do preço de produção que é de R$ 16,30.
Tecnicamente, para uma variedade ser classificada como longo fino é necessário que a mesma tenha no mínimo 6mm de comprimento e no máximo 1,90mm de espessura. A Apa acredita que as lavouras do Cirad 141 conduzidas para boas produtividades – bons níveis de adubação - aliando às chuvas fizeram com que seus grãos aumentassem a espessura em alguns casos chegando a 1, 94mm, o que resultou na nova classificação.
Agora, os produtores querem que o Ministério da agricultura mantenham a classificação anterior desta variedade para as safras 2005/2006, 2006/2007 e 2007/2008 “até que as empresas de pesquisas possam lançar novas técnicas para dar sustentação a cultura do arroz no estado de Mato Grosso”, concluiu Maronezzi.
A reunião em Brasília acontece na quarta-feira (27) às 11h00 horário local, 10h00 em Mato Grosso. Participam, além de Humberto Bosaipo e representantes do Ministério da Agricultura, o senador Jonas Pinheiro e a deputada Celcita Pinheiro (ambos do PFL) e o presidente da APA, Ângelo Maronezzi. Ela faz parte de um conjunto de articulações feitas pelo deputado Bosaipo e que visam a contornar os problemas que vêm sendo vividos pelo setor do agronegócio em Mato Grosso.
Fonte:
Assessoria/SIAL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343361/visualizar/
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